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SERÁ QUE O BRASIL SOBREVIVERÁ À ATUAL RADICALIZAÇÃO POLÍTICA? ESTE É UM PAÍS DE CANALHAS

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Luiz Felipe Pondé
Folha

O Brasil sobreviverá a radicalização política institucional, além da fanatização dos costumes? Não é possível responder a essa pergunta a esta altura. Países sobrevivem durante anos a circunstâncias adversas. Vejamos dois exemplos que são muito significativos.

A Argentina sobrevive há anos de descalabro econômico e incompetência administrativa pública, além da conhecida corrupção que é a senhora da casa na América Latina. E ainda dá um verdadeiro baile no Brasil em futebol, educação, cultura, cinema e outras “cositas” mais.

UM BOM EXEMPLO – Israel sofre há anos agressões dos seus vizinhos e a campanhas de difamação sistemática do tipo BDS —movimento que prega o cancelamento de Israel em todas as frentes internacionais —, além, claro, do clássico antissemitismo da esquerda desde Stálin.

Ainda assim, o país é visto como uma potência militar, cultural e econômica, sendo uma democracia em meio à variedade de regimes totalitários que dominam a região.

A fanatização do Brasil é evidente. Falamos do Brasil, mas é um processo que acomete o mundo inteiro. Um verdadeiro rebanho de zumbis.

FALTA DE EDUCAÇÃO – Um dos traços de um fanático é a falta de educação. O Brasil se tornou um país de mal-educados — além de ladrões, assassinos, golpistas da internet, sequestradores, craqueiros, corruptos e mentirosos que comem de garfo e faca.

A falta de educação do fanático é fruto da pressa que ele tem na hora de passar por cima de todos os outros. Sobreviverá o Brasil à radicalização da ideia de que o mundo está mesmo dividido entre a esquerda e a direita?

Sabemos que todo esse princípio hermenêutico implica o empobrecimento semântico e cognitivo. Isto é: a tal da famosa burrice. Fala-se mal, entende-se mal, enxerga-se mal.

EMPOBRECIMENTO PRÉVIO – Toda militância, por definição, implica um empobrecimento prévio da alma e da inteligência —mesmo quando a causa é boa. Repetem-se frases, estreitam-se os olhares. É um grande rebanho de zumbis.

Militante é sempre um chato e alguém que faz você perder o seu tempo, como um pregador que bate de porta em porta.

Um fenômeno, pouco falado, é o processo crescente de radicalização da política institucional no Brasil dos dias de hoje. No que tange ao poder Judiciário, essa radicalização aparece no hiperativismo jurídico, na prática de assédio judicial e na tentativa de “mudar o Brasil” a partir das certezas de gabinete.

HAJA RADICALIZAÇÃO – Mas, no Executivo e no Legislativo, a radicalização é menos evidente, mas, nem por isso, menos real, basta ver as últimas rodadas no Congresso e a humilhação do Executivo.

Claro que parte disso se deve às redes sociais e à soberania que elas têm exercido cada vez mais sobre os rumos da sociedade —para o pânico do Estado moderno.

O simples fato de que as pessoas ficam o tempo todo falando nas redes e emitindo as opiniões mais descabidas possíveis por lá prepara a linguagem para a lacração, os gestos, para o fanatismo e os espíritos, para a cobrança sobre a máquina política institucional. Às vezes, dá até uma saudade dos tempos em que apenas a velha corrupção e os maus hábitos dos políticos é que nos preocupavam para valer.

PAÍS DE CANALHAS – Um dos maiores riscos da radicalização profissional da política entre nós é o fato de o Brasil ser, em grande medida, um país feito de canalhas —mesmo aqueles que dizem querer salvar o país dos seus males.

Políticos com vícios acomodados são muito menos perigosos do que políticos em que os vícios não se limitam a mulheres e dinheiro.

Outra causa é o nascimento, de fato, de uma oposição mais ou menos organizada dentro do país. E tudo isso graças ao bolsonarismo — sei que os inteligentinhos vomitarão, como está na moda agora se escrever, mas aqui se trata de uma discussão entre os adultos sobre a mecânica dos poderes da República e não sobre as suas crenças pueris no assunto.

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Um dia acordei para ‘jornalizar’ a vida com os meus leitores. Nesta época trabalhava no extinto jornal Tribuna do Ceará, de propriedade do saudoso empresário José Afonso Sancho. Daí me veio a ideia de criar o meu próprio site. O ponta pé inicial se deu com a criação do Caririnews, daí resolvi abolir este nome e torna-lo mais regional, foi então que surgiu O site “Caririeisso” e, desde lá, já se vão duas décadas. Bom saber que mesmo trabalhando para jornais famosos na época, não largava de lado o meu próprio meio de comunicação. Porém, em setembro de 2017 resolvi me dedicar apenas ao site “Caririeisso”, deixando de lado o jornal Diário do Nordeste, onde há sete anos escrevia uma coluna social…

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