O que era para ser feito e não o foi. Quando o senador/ministro Camilo Santana(PT) chamou o prefeito José Ailton Brasil e lhe passou a incumbência de coordenar a sucessão cratense 2024, naquele momento isso teria que ter ficado numa conversa entre os dois. José Ailton voltaria para o Crato e buscaria dar liberdade a todos do seu grupo político que nutrisse esta pretensão de buscar os caminhos que os levassem a se tornar a preferência situacionista. Com a sutileza das velhas raposas políticas, começaria a tricotar o nome de sua preferência sem levantar suspeitas de que estaria beneficiando algum iluminado em detrimento dos outros aliados que tanto vêm lutando para chegar e sentar na cadeira por ele hoje ocupada.
Teria evitado esse tal de mal estar entre os correligionários, mal estar esse que só vai se manifestar mais inquietantemente e mais expressivamente quando ele deixar no começo de janeiro 2025 esta onda toda de poder que faz muita gente perder a cabeça e finalizar os seus dias no ostracismo político e pessoal. Também existe nesse anúncio escancarado de que a eleição no Crato quem tem que ditar é o prefeito de plantão, gente(!), convenhamos, soa como que algo tomado de arrogância. Eleição se trabalha conversando com os aliados, com os amigos, com a família, as lideranças de bairros, os vereadores. Afinal não vivemos mais no tempo da monarquia onde o rei ou um seu preposto nomeava os donos das capitanias hereditárias, ou quem sabe dos coronéis da política nordestina que usavam e abusavam do poder de mando e aquele que ousasse se insurgir contra essa ordem, coitado, era espezinhado, tomavam-lhes todos os seus bens materiais e quando não, vejam muito bem, mandavam-lhe matar sem dó e piedade. Hoje já não se faz mais esse tipo de atrocidade cruel mas, por outro lado, impedem aos vassalos de sonhar com um lugar melhor, um lugar ao sol. Sendo assim, estamos para lá de conversados. Sorry periferia política!!!!!