Os analistas acham que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, parece “viver em outro mundo”. No começo da semana, ele disse que “o crime organizado que não ouse desafiar o poder do Estado”, querendo dar a impressão de que mantém sob controle as ações da bandidagem. Enquanto estufava o peito nas redes sociais e “fazia cara de mau” (a expressão é de um de seus colaboradores), 37 ônibus eram queimados em protesto pela morte de um miliciano (recorde histórico) e 17 mil crianças ficavam sem aulas.