Marcos Peixoto-Caririeisso
Inconcebível o que o presidente Lula anda fazendo de estragos contra o Brasil. Não deveria nunca, jamais receber em território brasileiro um ditador da especie de um Nicolás Maduro e ainda classificar como “momento histórico”, nesta segunda-feira (29), a reunião com o presidente venezuelano. Enquanto o povo brasileiro dorme um sono letárgico, estava Lula no Palácio do Planalto sem hesitar em receber a visita ao Brasil deste ditador de meia pataca que, desde 2015, estava proibido de visitar o nosso País. Aqui ele só pisou quando esteve na posse do segundo mandato de Dilma Rousseff.
Lula anda endoidando, pois até arriscou esta consideração estapafúrdia: “É um prazer te receber aqui outra vez. É difícil conceber que tenham passado tantos anos sem que mantivessem diálogos com a autoridade de um país amazônico e vizinho, com quem compartilhamos uma extensa fronteira de 2.200 km”, declarou Lula.
Estão certos os oposicionistas ao governo Lula ao criticarem essa posição de aproximação do Brasil com o governo venezuelano. Argumentam que a Venezuela é uma ditadura e que Maduro enfraqueceu as instituições democráticas de seu País.
Mas Lula continuou com os seus devaneios ao assegurar que “É inexplicável um país ter 900 sanções porque outro país não gosta dele. Acho que está nas suas mãos, companheiro [Maduro], construir a sua narrativa e virar esse jogo para a Venezuela voltar a ser um povo soberano, onde somente seu povo, através de votação livre, diga quem vai governar o país. É só isso que precisa ser dito. E nossos adversários vão ter que pedir desculpas pelo estrago que ele fizeram na Venezuela”, declarou.
Não há a menor dúvida de que, desta vez, Lula exagerou e demonstrou estar em linha de colisão com os Estados Unidos e os países europeus. Maduro é um ditador vulgar, que segue os passos de Chavez, que seguia os passos de Fidel na implantação de uma ditadura execrável, em que não é permitido fazer oposição… Na diplomacia, só há uma posição aceitável para o Brasil, que é a neutralidade. Qualquer outra posição é negativa para o país.