Marcos Munana
Médico: Qual é o seu problema, senhor?
Marido: Estou cansado do trabalho e da pressão da rotina.
Médico: O que é que faz?
Marido: Sou contabilista num banco.
Médico: E a sua mulher, o que faz para viver?
Marido: Não trabalha, é apenas dona de casa.
Médico: Quem é que o acorda a si e aos seus filhos de manhã e lhe prepara o pequeno-almoço?
Marido: A minha mulher, porque não trabalha.
Médico: A que horas acorda a sua mulher e a que horas acorda?
Marido: A minha mulher acorda às 5 da manhã, eu às 7, porque ela tem de arranjar os miúdos para a escola e fazer o pequeno-almoço.
Médico: Quem leva os seus filhos à escola?
Marido: A minha mulher, porque não trabalha.
Médico: O que faz a sua mulher depois de levar os filhos à escola? E ela?
Marido: Chega a casa, prepara o almoço, lava a roupa, arruma a casa… e espera que as crianças regressem. Está em casa e não tem emprego! Eu, por outro lado, trabalho até às 15h.
Médico: Quando regressa do trabalho, o que faz? E o que faz a mulher dele?
Marido: Descanso depois do almoço, porque tive um dia cansativo.
A minha mulher, por outro lado, revê os trabalhos de casa com as crianças e depois acorda-me para tomarmos chá juntos.
Médico: E depois, o que é que faz à noite? E o que faz a mulher dele?
Marido: Leio o jornal, vejo TV e acompanho as notícias.
A minha mulher faz o jantar para mim e para as crianças, depois lava a loiça, limpa a casa e prepara as crianças para dormir.
Médico: Agora diga-me: quem precisa de um psiquiatra, você ou a sua mulher?
E quem precisa de alívio da pressão do trabalho, você ou a sua mulher?
A rotina diária de uma esposa, desde o início da manhã até à noite, pode realmente ser chamada de “não trabalhar”? Sem emprego?
E depois é ela que se queixa da pressão do trabalho?
Uma saudação sincera e um grande obrigado a todas as mães do mundo.