
Ontem, segunda-feira ressacada, conversei pela manhã com um prócere político romeiro e este me falou que o que o Partido dos Trabalhadores e seus aliados estão fazendo nesta preliminar de campanha municipal 2024 é de uma aleivosia e amadorismo a toda prova. Aleivosia porque se você for consultar o dicionário da língua portuguesa diz claramente: “traição ou crime cometido com falsas demonstrações de amizade; perfídia, deslealdade.” Como justificar que até o ano passado Glêdson Bezerra era o cara para Camilo e Fernando Santana e hoje é o bicho papão, ou seja, o lobo mau que pega as criancinhas para fazer mingau?”
Outra coisa que a fonte me esclareceu: quando a petezada e os aliados batem na administração municipal, arre égua(!), cometem o amadorismo que falei acima, pois estão de cara, vejam muito bem, batendo no vice-prefeito Giovanni Sampaio que até hoje ainda está enfronhadíssimo e achando que Glêdson completa ele e vice-versa que nem feijão com arroz. Giovanni Sampaio pode até está procurando uma narrativa para abandonar o barco situacionista municipal e se juntar aos novos cuidadores de plantão do Palácio da Abolição, mas o PT que poderia ser por ele usado para dar vasão a uma hipotética candidatura a prefeito de Juazeiro do Norte, minha nossa(!), só faz besteira, pois na tentativa de desqualificar o chefe do poder executivo municipal, está envolvendo com certeza o vice-prefeito que é corresponsável pela ascensão deste ao posto mais importante da política juazeirense e até hoje está lá no no bem bom da gestão, apoiando uma administração que para ele é revolucionária. Como explicar também o Partido dos Trabalhadores querer, na atualidade, virar pedra para atacar a vitrine alheia se este foi responsável direto por duas tentativas falhas da nação romeira de tirar das mãos dos coronéis citadinos a condução política deste município gigante por natureza?

Por isso que continuo reverenciando a postura do ex-prefeito Arnon Bezerra que mesmo sendo contrário a este ou aquele outro político é altamente parcimonioso em suas análises críticas, não comete jamais maledicências. Este colunista, por exemplo, juro que aprendi muito com ele e em minhas bem traçadas linhas jornalísticas, sempre as utilizo para realizar as minhas análises políticas, afinal, cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Mas o que estamos a assistir nos remete ao quadro da Ofélia e do Fernandinho, do quadro humorístico global Zorra Total, quando todo o Brasil fez uso de seu bordão: “Eu só abro a boca quando tenho certeza”, mas o pior é que a Ofélia só cometia gafes, só dizia asneiras.

Em tempo: No programa Zorra Total, Ofélia era uma madame que ainda não tinha se acostumado com a riqueza e envergonhava o marido ao dizer os maiores absurdos na frente dos amigos. No fim dos impropérios, dizia: “Só abro a boca quando tenho certeza”, bordão que ficou famoso. Os atores que interpretavam os personagens humorísticos eram Cláudia Rodrigues e Lúcio Mauro.