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VIVA!!!!! NUNCA O CRATO ESTEVE TÃO EM PAZ QUANTO AGORA

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Enquanto a violência campeia em todo o País, tanto que esse estado de coisa já está sendo mote de discurso de alguns candidatos à presidência da República, o Crato se apresenta como a cidade mais tranquila do Estado do Ceará ou quem sabe do Brasil.

Estou falando de dados apresentados ao prefeito André Barreto(PT) pelos órgãos de Segurança Pública do Estado em que revelam que desde o mês de março e já estamos vencendo abril sem um homicídio em nossa cidade luz. O prefeito em conversa com este colunista atribuiu esse estado de paz no Crato ao trabalho que o vice-prefeito e secretário de Segurança Pública Municipal, promotor Leitão Moura, está pondo em evidência. Todos sabem que doutor Leitão adora o tema segurança e sua paixão pela área policial é notória. Tem muito a ver com o seu estilo durão de ser, todo machôchô e isso com certeza impõe respeito máximo à bandidagem e aos desprovidos de equilíbrio emocional que findam por cometer violências contra as outras pessoas.

Disse ao prefeito André Barreto que esse barato acima tem tudo a ver com a personalidade do doutor Leitão Moura e recordei duas histórias ligadas a essa parada. A primeira me reportei ao general Francisco de Assis Bezerra que chegou ao Ceará em 1964, como chefe de gabinete do também paraibano General Edson Ramalho, na Secretaria da Fazenda do Estado. Na década seguinte ocupou a titularidade da Pasta, para depois tornar-se um das maiores autoridades da polícia cearense.

General Assis Bezerra

Em substituição ao coronel Edílson Moreira da Rocha, em 1979, General Assis Bezerra tomou posse na Secretaria de Segurança Pública do Ceará. Personalidade que contribuiu de forma expressiva para o desenvolvimento das atividades inerentes à segurança pública do Estado, General Assis Bezerra fez com que a sua passagem pela polícia representasse um autêntico marco na história da segurança pública do Ceará. 

Segundo o jornalista Macário Batista, “O saudoso e querido General Assis Bezerra, quando chefe de Polícia do Ceará (não tinha esse negócio de Segurança Pública e Direitos Humanos, não) era enfático e carinhoso; pedia a seus agentes, delegados e aos homens do COE que preferencialmente não trouxessem o mesmo preso pras delegacias dele duas vezes. Limpou o Estado de bandidos de toda espécie e qualidade. Se eram cinco resolvia-se a situação de quatro e mandava o quinto avisar que não era pra vir pra cá, não, porque aqui, como diz o Ratinho, tinha café no bule”. 

Antonio Carlos Magalhães

A segunda história é ligada ao ex-governador e ex-tudo da Bahia, Antonio Carlos Magalhães, conhecido por Toninho Malvadeza. Era um homem cordato com os interlocutores e com aqueles mais próximos, mas de uma braveza sem limites contra os seus opositores políticos. Acostumou-se a bater a torto e a direito nos desafetos, era na realidade, o dono de seu Estado. Sua liderança política forjou-se em três mandatos de governador, dois deles presenteados pelos generais da ditadura militar. Condenou a oposição local ao exílio do silêncio. Foi, e ainda é, o mais poderoso coronel eletrônico do País. Enquanto mandou na Bahia. Mas a sua valentia não ficava apenas no aspecto da política, pois quando assumia o Governo do Estado era o terror da bandidagem, pois toda ela vasava para outros Estados com medo de sua mão de ferro.

Até o cantor e conterrâneo Gilberto Gil arriscou uma canção que falava mais ou menos assim: “ia procurar porrada na base da vã valentia” no Campo da Pólvora, zona central de Salvador, onde morava.”

E assim busquei explicar esse estado de paz que ora experimentamos aqui no Crato e que pelo visto devemos em muito à braveza da versão tupiniquim do general Assis Bezerra ou talvez ACM: promotor Leitão Moura. Sendo assim, estamos para lá de conversados. Sorry periferia política!!!!!

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Um dia acordei para ‘jornalizar’ a vida com os meus leitores. Nesta época trabalhava no extinto jornal Tribuna do Ceará, de propriedade do saudoso empresário José Afonso Sancho. Daí me veio a ideia de criar o meu próprio site. O ponta pé inicial se deu com a criação do Caririnews, daí resolvi abolir este nome e torna-lo mais regional, foi então que surgiu O site “Caririeisso” e, desde lá, já se vão duas décadas. Bom saber que mesmo trabalhando para jornais famosos na época, não largava de lado o meu próprio meio de comunicação. Porém, em setembro de 2017 resolvi me dedicar apenas ao site “Caririeisso”, deixando de lado o jornal Diário do Nordeste, onde há sete anos escrevia uma coluna social…

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