Tem certas coisas que acontecem aqui no Nordeste que nos ajudam a continuar acreditando que viver ainda vale a pena neste País tragado pela corrupção, cheio de desigualdades, de um povo que literalmente passa fome, tomado por analfabetos funcionais, violento em alto grau, onde as facções criminosas cada dia mais avança dentro das entidades que fazem parte do estado livre e seguro de direito, enfim uma verdadeira zorra, tudo virou bosta como bem cantou a roqueira Rita Lee(no final da matéria vou oferecer esta música para os meus queridos leitores)
Mas o que quero lhes contar é que a cidade de Várzea Alegre tão bem administrada pelo prefeito José Helder Máximo, domingo que passou virou atração nacional. É que a Rede de Televisão Globo que todo ano faz um programa especial de final dos meses para entrega de troféus para gente que faz acontecer para melhor neste País, agraciou esta simpática cidade caririense. Um desses troféus, o Inspiração, foi para a Casa Mãe de Várzea Alegre que é uma instituição filantrópica que cuida de crianças há 31 anos. As mamas feras desse projeto Renata e a Bilinda foram convidadas para receber as homenagens e o reconhecimento de todo o povo brasileiro. Foi emocionante como conduziram mais esta essa homenagem. Parabéns ao povo de Várzea Alegre por ter pessoas tão excepcionais como a Renata e a Bilinda. Como bem canta o compositor e cantor paraibano Geraldo Vandré: “Quem sabe faz a hora não espera acontecer…”
Mas vamos à música escrachada da cantora Rita Lee:
Letra da música da saudosa roqueira brasileira Rita Lee, intitulada: “Tudo Vira Bosta”:
O ovo frito, o caviar e o cozido
A buchada e o cabrito
O cinzento e o colorido
A ditadura e o oprimido
O prometido e não cumprido
E o programa do partido
Tudo vira bosta
O vinho branco, a cachaça, o chope escuro
O herói e o dedo-duro
O grafite lá no muro
Seu cartão e seu seguro
Quem cobrou ou pagou juro
Meu passado e meu futuro
Tudo vira bosta
Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta
Filé minhão, champinhão, Don Perrinhão
Salsichão, arroz, feijão
Mulçumano e cristão
A Mercedes e o Fuscão
A patroa do patrão
Meu salário e meu tesão
Tudo vira bosta
O pão-de-ló, brevidade da vovó
O fondue, o mocotó
Pavaroti, Xororó
Minha eguinha pocotó
Ninguém vai escapar do pó
Sua boca e seu loló
Tudo vira bosta
Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta
A rabada, o tutu, o frango assado
O jiló e o quiabo
Prostituta e deputado
A virtude e o pecado
Esse governo e o passado
Vai você que eu ‘tô cansado
Tudo vira bosta
Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta
Tudo vira bosta
Tudo vira bosta
Tudo vira bosta
Tudo vira bosta
Tudo vira bosta