UM TEXTO DE AMOR, CARINHO E SAUDADE AO TENENTE RAIMUNDO COELHO

Lembro-me do dia do falecimento do primo Raimundo Coelho, passei um bom tempo ao telefone fixo da sua casa, recebendo chamadas e dando ciência do ocorrido aos amigos que desejavam saber da veracidade da triste notícia. O telefone ficava localizado numa espécie de escritório em sua casa da Rua do Cruzeiro, lugar que só saiu depois de morto, pois quando lá foi morar levou uma porção de primas velhas para morarem ao ao seu lado. Tia Corina Coelho de Alencar, Tia Dolores Coelho de Alencar, Tia Stael Coelho e acredito que outras que não estão vindo à minha memória.

Estou escrevendo essas boas traçadas linhas para enaltecer um texto que a sua filha Claudinha Coelho Machado escreveu hoje, dia 24 de setembro de 2024, relembrando a figura excelente que foi seu pai Raimundo Coelho. Vamos ao texto que muito me sensibilizou:

“Como contar os anos chamados saudade? Como continuar seguindo nos anos inundados pela saudade? Como sobreviver às dores de um coração cheio de saudade?
Saudade sentimento para mim tão ambíguo, tão difícil de entender, pois nela tem morada o meu maior amor e a minha maior dor.
Nela existe quem já se foi, mas que na minha alma ainda é e o meu maior amor e que na fé do CRISTO ainda será o meu reencontro maior.
A saudade é como as estrelas do firmamento, ela tem brilho, a saudade tem luz, a saudade é o sentimento que nos leva ao cultivo de memórias eternas nas nossas almas e respostas para perguntas que nos foram levadas.
Que saudade grande hoje estou, 15 anos da minha pior notícia, da minha maior dor, de uma realidade dura que eu teimava em não acreditar.
Era manhã de 24 de setembro de 2009, o dia que o meu pai partiu para a glória dos céus, mas apesar da minha fé, sua partida dilacerou o meu coração.
Hoje resta saudade, muita saudade, mas na sua ambiguidade, uma saudade feliz, pois o meu pai partiu deixando marcado para sempre na minha alma, a sua bela história de vida e de superação à todas as agruras que a pobreza e a orfandade precoce oferecem a quem delas padecem.
O meu pai partiu deixando o seu belo exemplo de homem digno que foi e sobretudo de um pai que me amou profundamente, que me protegeu de tudo e de todos e que passados tantos anos da sua partida, ainda hoje é minha referência maior.
Creio que de onde encontra-se meu pai, que o senhor partiu mas a saudade que nos une é um elo infinito que a morte jamais terá o poder de apagar.
Que estejas com DEUS meu pai, te amo para sempre..”

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Um dia acordei para ‘jornalizar’ a vida com os meus leitores. Nesta época trabalhava no extinto jornal Tribuna do Ceará, de propriedade do saudoso empresário José Afonso Sancho. Daí me veio a ideia de criar o meu próprio site. O ponta pé inicial se deu com a criação do Caririnews, daí resolvi abolir este nome e torna-lo mais regional, foi então que surgiu O site “Caririeisso” e, desde lá, já se vão duas décadas. Bom saber que mesmo trabalhando para jornais famosos na época, não largava de lado o meu próprio meio de comunicação. Porém, em setembro de 2017 resolvi me dedicar apenas ao site “Caririeisso”, deixando de lado o jornal Diário do Nordeste, onde há sete anos escrevia uma coluna social…

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