Donald Trump enfrenta crescente pressão para divulgar os documentos de imigração do príncipe Harry, em meio a alegações explosivas de que o Duque de Sussex pode ter ocultado informações sobre o uso de drogas ilícitas ao solicitar sua entrada nos Estados Unidos. A polêmica, levantada pelo Daily Mail, vem ganhando força entre grupos conservadores de Washington.
Um instituto jurídico de direita entrou com um pedido na justiça para ter acesso aos registros de visto do príncipe, a fim de esclarecer se ele revelou seu histórico de consumo de substâncias ilícitas ao se mudar para Montecito, Califórnia, com Meghan Markle e o filho Archie em 2020. A controvérsia surgiu após Harry admitir em sua autobiografia “Spare” (2023) que usou cocaína, maconha e cogumelos psicodélicos durante sua juventude.
Nos EUA, solicitantes de visto são obrigados a declarar qualquer uso prévio de drogas, o que torna o caso um potencial problema legal para o príncipe. Especialistas apontam que, se for comprovado que Harry omitiu essas informações em seu formulário de imigração, sua permanência no país pode ser questionada e até resultar em deportação.
Aliados de Trump reforçaram a necessidade de transparência no processo, sugerindo que nenhum privilégio deve ser concedido, independentemente do status ou linhagem real. O ex-presidente, que já manifestou críticas à postura do casal Sussex, prometeu, durante sua última campanha presidencial, medidas rigorosas contra possíveis irregularidades migratórias.
O caso continua a gerar debate e pode se tornar um grande teste para as relações entre o governo dos EUA e a família real britânica. Enquanto isso, os advogados do príncipe Harry ainda não se pronunciaram sobre o pedido de liberação dos documentos.