Duarte Bertolini
Pois é. Têm absoluta razão estes “robosionistas” do quarto milênio, os arautos da novíssima ordem mundial. Na visão quadrada desses robôs, quem revida a um covarde, criminoso, inconcebível ataque é igualado a quem durante anos programou, executou e quase concluiu o extermínio de uma raça inteira, pacífica e desarmada.
Os robôs agora são chamados de Inteligência Artificial. Portanto, talvez possam nos mostrar os ataques horríveis (similares aos do Hamas em outubro) que no século passado foram perpetrados por judeus contra os alemães, justificando assim o holocausto.
TAMBÉM ESPERAMOS – Assim como os israelenses, também esperamos pela ansiada manifestação do Hamas. Desesperado pelo genocídio de sua gente, que Israel prosseguirá enquanto não forem libertados os reféns, o Hamas já deveria ter cedido e se mostrado disposto a liberá-los, pois é o gesto que falta para haver o cessar-fogo.
Ao que parece, isso não acontecerá. O Hamás continuará assistindo ao massacre dos palestinos, pois robô só obedece à ordem de seu dono, sua Inteligência Artificial é mais do que relativa, e os psicopatas diplomáticos que comandam o Hamás têm uma concepção absolutamente torta do que significa o conceito de humanidade.
UM MINUTO POR FAVOR: Este pequeno texto de Duarte Bertolini é como uma lâmina afiada, ao aparar as sobras que ocultam a verdade, porque nem sempre Lula está errado. A volta ao poder lhe fez mal, e ele se considera o maior estadista da História da Humanidade e fica se exibindo para dona Janja. No caso da Faixa de Gaza, ele tem boa intenção, mas confunde as coisas, se embaralha, e o resultado acaba sendo altamente negativo. A diplomacia significa saber dizer as verdades, sem provocar revides. Uma coisa é afirmar que, se Israel não parar os ataques, acabará sendo comparado a Hitler. Outra coisa, muito diferente, é dizer que Israel age igual a Hitler. Ser aplaudido pelo Hamás é um vexame histórico. Aliás, como recomenda Duarte Bertolini, já é tempo de o Hamás devolver os reféns.