

Por mais que o candidato se esforce para não cometer erros numa eleição, fica cada dia mais difícil encarar uma refrega para prefeito municipal e sair incólume quanto ao não atropelo das regras eleitorais.

Aqui no Crajubar nos quatro anos que se foram, o policial Glêdson Bezerra(Podemos) foi prefeito de Juazeiro do Norte numa boa, porém, passou o período todo de gestão ameaçado pela oposição que geralmente não se conforma por ter perdido o pleito, dai que o massacre é natural. Foram quatro anos de tormenta e só veio parar pelo menos até o momento, na atualidade de seu segundo mandato prefeitural.

Em Barbalha o prefeito Guilherme Correia(PT) participou da refrega eleitoral cuidando dos mínimos detalhes, no entanto o Ministério Público e o juiz de primeira instância andam em seu encalço. Fica difícil se cassar um cidadão eleito pela escrutínio popular, pela vontade soberana de seu povo. O caso de Guilherme é algo difícil de se acreditar, porque jamais numa eleição em Barbalha um candidato conseguiu impor ao adversário uma diferença de votos tão substancial. E olha que o Guilherme Correia foi submetido ao veredicto popular por seus quatro anos de governo. Uma eleição muito mais difícil, pois estava em jogo a satisfação dos seus conterrâneos em relação ao seu trabalho de gestor público.

No Crato a coisa está bem mais amena, a oposição não tem conseguido colocar as unhas de fora, até porque o André Barreto(PT) colabora por demais para que isso não aconteça por sua capacidade de entender dos meandros que envolvem o rancor dos opositores por não terem vencido a eleição. Tem também o seu passado de lutas políticas que o torna apto no sentido de escapulir das armadilhas e provocações contra a sua gestão. O seu lema é entregar o que prometeu ao povo e isso por si já basta para acalmar os ânimos na cidade.

Mas quero sair um pouco de nosso Triângulo Crajubar para falar que em Sobral o prefeito Oscar Rodrigues(UB) também vem enfrentando essas mesmas agruras políticas. O Ministério Público e os adversários maiores Cid e Lia Gomes estão em sua cola. A pressão é grande para tirar o homem da cadeira, mas segundo a própria deputada estadual licenciada e atual secretária das Mulheres, Lia Gomes, está difícil encarar essa parada, porque não enxerga na Justiça Eleitoral vontade de se expressar com maior contundência sobre o assunto. Mas pelo que eu soube o motivo que move o pedido da cassação do alcaide sobralense é algo banal, pois o acusam de fazer uso indevido e abusado de uma emissora de rádio local, pertencente a uma nora do próprio ´prefeito. Lá em Sobral apesar da oposição ser robusta e poderosa, encontra no prefeito e em seu filho que é o deputado federal Moses Rodrigues(UB), o rebate poderoso para continuarem altaneiro e vivíssimos diante da batalha que encaram. Sendo assim, estamos para lá de conversados. Sorry periferia política!!!!!
