Marcos Peixoto
Caririeisso-Jornalista

Ontem à noite, assisti mais uma edição da sequência de filmes sobre a vida do famoso delinquente, mafioso e perverso Al Capone nos anos 30, intitulada Os Intocáveis. Após construir um império com bebidas alcoólicas, o lendário chefe criminoso Al Capone controla Chicago com uma mão de ferro. O agente Elionet Ness tenta derrubar Al Capone e até seus melhores esforços falham por causa da corrupção que se espalha na polícia da cidade e na justiça. Recrutando um grupo de elite de policiais que não serão corrompidos, incluindo o policial Jimmy Malone, Ness renova sua determinação para prender Capone. E conseguiu.
Assistir a esta película nos leva a uma viagem ao que aconteceu no Brasil com a operação La Jato, onde tínhamos de um lado os “Al Capones” tupiniquins como o Lula, o Sérgio Cabral, o Eduardo Cunha e outros ladrões de colarinhos brancos e, do outro, o lado do bem “Os Intocáveis” brasileiros que eram os juízes Sergio Moro, Marcelo Bretas e mais uns tantinhos, além dos procuradores da Operação Lava Jato. Só que ao contrário do que aconteceu nos Estados Unidos no tempo da Lei Seca, onde os bandidos se deram mal, inclusive o temido Al Capone que foi para a cadeia, aqui os bandidos viraram mocinhos, estão soltos, lépidos e fagueiros e até o poderoso chefão Lula Capone virou presidente da República(sniff!!!!), mas os mocinhos daqui foram transformados em bandidos, pois são a toda hora importunados em suas vidas decentes pelos ministros capas pretas do STF, inclusive o juiz Bretas foi afastado da Lava Jato do Rio de Janeiro, por supostos desvios de conduta. Que mau conduta? Prender o maior ladrão da história do Rio: o seu governador Sergio Cabral. E assim vai caminhando a justiça brasileira em passos de formiga e sem vontade de fazer o bem, de melhor agir, de ser o guardiã da honestidade e das leis. Sendo assim, estamos para lá de conversados. Sorry periferia!!!!
Em tempo: relendo matérias atrasadas sobre Bolsonaro, este certa vez chegou a comparar Lula a Al Capone e tascou: ““Não tem o que falar. Não podem comparar com o Lula, é uma diferença enorme. Inclusive, o Lula deixou o Al Capone para trás. Eu tenho pena do Al Capone, batedor de carteira. Entre outros que tivemos aqui no Brasil.”