

As oposições em Crato e Barbalha estão se apegando ao ex-governador Ciro Gomes(PDT) como tábua de salvação nas eleições de 2026. Precisam de um carro chefe para ajudar a turbinar os seus candidatos a deputados federais e estaduais, pois muito sabem que a eleição de membros oposicionistas para Câmara Federal e Assembleia Legislativa é primordial para as suas pretensões quando da chegada da campanha municipal em 2028.
Antes do Ciro se agitaram todos com a possibilidade do prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra(Podemos), vir a ser o candidato a governador, afinal, acabara de vencer uma eleição contra o senador/ministro Camilo Santana e o governador Elmano de Freitas. Mas Glêdson caso topasse entrar nessa onda, teria que abrir mão de mais de dois anos de mandato, coisa dificílima de acontecer, pois para abdicar de um legado desses tão bem presenteado pelo povo, arre égua(!!!), o panorama deveria se apresentar pelo menos em situação de mano a mano com o adversário que, ao que tudo indica, será o governador Elmano de Freitas, PT, e que contará com os apoios de Camilo Santana, do Governo Federal, do senador Cid Gomes(PSB), da máquina estadual, do prefeito de Fortaleza Evandro Leitão(PT), da deputada federal Luiziane Lins(PT-ex-prefeita de Fortaleza), do prefeito Roberto Pessoa(UB), do deputado federal Eunício Oliveira(MDB), do astuto presidente do PSD, ex-deputado federal Domingos Filho e da maioria quase absoluta dos prefeitos e vereadores cearenses.
A fortaleza da estrutura que apoirá o candidato situacionista no Ceará, no caso, o governador Elmano de Freitas, é fulminante. Dai que Ciro Gomes, Roberto Cláudio, Tasso Jereissati e outros oposicionistas de alto escalão, sabem que para enfrentar em 2026 um time desse não será moleza.

O prefeito romeiro Glêdson Bezerra por sua consagrada reeleição, algo inédito na sua cidade, pois que nunca em tempo algum isso havia ocorrido, tem o direito de começar uma trajetória para que seu nome seja estadualizado, mas deverá analisar com destreza e perspicácia políticas se a hora e o momento são propícios. Não pode jogar por terra todo o seu legado político. Por isso mesmo advogo que o mesmo abra diálogo com os governistas estaduais de plantão, pois quem sabe faz a hora não espera acontecer. Sendo assim, estamos para lá de conversados. Sorry periferia política!!!!
