Parola no Marrocos
Ex-porta-voz do governo Michel Temer e diplomata admirado no Itamaraty, Alexandre Parola será embaixador do Brasil no Reino do Marrocos. Parola já tem o agrément, só falta a sabatina no Senado.
Foi por pouco
O presidente Lula foi às redes sociais para dizer que “está em casa”, em Portugal. Mas os vários dias desfilando sua comitiva de 22 carros, espantaram até a simpática imprensa portuguesa.
Divergências
O PP bateu cabeça até o último minuto para definir ou não o apoio a urgência do projeto da censura. A orientação pelo “sim” foi repassada aos deputados com a votação já em andamento, depois das 18h.
Brasileira xinga lula de ladrão em Portugal
Brasileira na Espanha usou as redes sociais para denunciar que teve a prisão pedida por membro da comitiva do presidente Lula. O “crime” cometido seria chamar o petista (que ela viu no seu hotel) de ladrão.
Pensando bem…
…viajar não tem a mesma graça para certas autoridades, sempre às voltas com brasileiros indignados.
Geraldo, o discreto
Disposto a evitar ciumeiras políticas do PT, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin fez questão de se colocar ao fundo da cena, na festa de Sarney. E, num dado momento, fez quase uma fila para tirar fotos com ele. Ao lado da mulher, Lu Alckmin, que também dispensa os holofotes, Alckmin saiu 21h. “Está na minha hora. A Lu só me deixa ficar até as 9 da noite”. Ela, apenas sorriu, como quem diz, “Sei…”.
De um nonagenário para um octogenário
Num dado momento da festa de seu aniversário de 93 anos, José Sarney, circulando entre os convidados, pergunta ao ex-presidente Michel Temer: “Você está em pé há muito tempo, quer sentar um pouco?” Eis que Temer, sempre muito cordial e com um sorriso, responde, “Obrigado, mas prefiro ficar em pé, conversando”.
Muita calma nessa hora
O governo já começou a conversar com os partidos no sentido de tentar preservar o plenário das duas Casas legislativas das discussões da CPMI. Até aqui, o plenário tem servido de palco para a disputa entre bolsonaristas e petistas. As votações ocorrem, mas aos trancos e barrancos. E, em temas polêmicos, como a urgência do projeto das fake news, por exemplo, o placar apertado, além do previsto pelo governo, indicou que todo o cuidado é pouco.
Fufuca para Padilha
Já começou a senvergonhice. Cotado para relatar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de janeiro, o líder do PP na Câmara, André Fufuca (MA), encontrou com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, na festa de aniversário do presidente José Sarney. Padilha ficou de conversar com o líder em breve e a resposta de Fufuca foi “estamos juntos”. O líder do PP, um dos maiores aliados de Arthur Lira, tem dúvidas sobre relatar a CPMI, mas tem dito a amigos que há “missões” que não se pode deixar de cumprir. Fufuca tem pontes com o bolsonarismo e agora se aproxima do petismo. Se souber surfar por esses dias, será mesmo o nome para relator da comissão, conforme o leitor da coluna já sabe.
Em tempo: no Senado, porém, há quem aposte no senador Renan Calheiros (MDB-AL) como presidente da CPMI. Nesse caso, será, conforme antecipou uma reportagem do Correio nesta segunda-feira, Renan Calheiros e Arthur Lira jogando juntos pela primeira vez em décadas. As negociações, porém, ainda fervem nos bastidores e vão prosseguir até o último minuto.