Vejam bem meus leitores, muita gente chega para este colunista se reclamando da dificuldade que é hoje um dedo de prosa com a maioria dos políticos. Os que dominam com maestria nas redes sociais a comunicação nesse mundo virtual, estão incorrendo por um caminho que os levam a acreditar que por conta desse empoderamento, a comunicação individual é de somenos importância, atender o eleitor e com ele bater um papinho de 100 é coisa do passado. Vocês já notaram quão benfazejo era aquele tete a tete com os políticos? Isso acabou, encontrar uma figura desse meio em “carne e osso” é coisa rara de acontecer, os caras estão impondo aos eleitores somente recados através de gravações. Nada de maiores aproximações com aqueles que neles votaram ou os os acompanham politicamente no dia a dia. Atender telefone celular que hoje possui em todos eles identificador de chamadas, minha nossa, nem pensar!
Certa vez conversando com uma velha raposa política que estava preparando uma pessoa da família para lhe suceder nesse ofício, adverti que reclamasse da cria para que essa se livrasse de um grande defeito. Esta falha era o de não atender o telefone celular como o patriarca sempre o fazia. A figura foi advertida pelo pai, mas insistiu em continuar com esse péssimo hábito, que de fato é uma tremenda descortesia para com os demais. Dai que certo dia falei ao errôneo dito cujo: “Enquanto você está gozando de prestígio político pode se dar ao luxo de continuar assim agindo, mas quando estiver por baixo, vai olhar para o celular e dizer: toca, toca celular e o danado não vai mais tocar nem por ordem técnica ou judicial.” Disse isso e hoje a figura que se encontra no obscurantismo político, escanteada, passou a atender até a ligações celulares de números desconhecidos. “Coisas da vida, choques de opiniões…”(royalties para o Rei Roberto Carlos) sendo assim, estamos para lá de conversados. Sorry periferia política!!!!
