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MOVIDA PELA GRANA, A IMPRENSA BRASILEIRA SE DEDICA A DESTRUIR MORO INCONSEQUENTEMENTE

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Carlos Newton

A imprensa venal prepara o terreno para a cassação de Moro

Na vida, muitas coisas são tão certas e implacáveis quanto a morte. Uma delas é a convicção de que todos erram. Os pensadores da civilização greco-romana perceberam essa realidade e sempre lutaram contra ela. Repetiam que “errare humanum est, perseverare autem diabolicum”(errar é humano, mas perseverar no erro é diabólico). Mesmo assim, sabiam que seus césares iriam errar.

Mais de dois mil anos depois, nada mudou e os líderes dos homens continuam a cometer erros, não se emendam. E essas falhas são sempre provocadas pelo desrespeito aos sete pecados capitais, que na verdade eram oito, quando foram sintetizados pelos grandes pensadores gregos, por volta de 500 anos antes de Cristo.

UM PECADO SUMIU – Na Grécia, também incluíam como pecado a tristeza (ou melancolia), como causa de erros humanos. Mas a lista foi mudando. Até que no século VI, o papa Gregório I escreveu sua própria relação  inveja, ira, avareza, gula, luxúria, tristeza e soberba. Note-se que a preguiça foi substituída pela inveja, e o orgulho elevou-se à categoria de pecado maior.

Seis séculos depois, o frade católico Tomás de Aquino fez uma revisão das listas anteriores e apresentou a relação definitiva dos sete pecados capitais: soberba, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e  preguiça, que incorporou a tristeza/melancolia.

Desde sempre, os erros humanos derivam dessa curiosa lista e cada um deve pagar por seus pecados. É justamente o que está acontecendo com Sergio Moro, massacrado incessantemente pela imprensa.

PECADOS DE MORO – O principal erro do juiz mais famoso do mundo foi impregnar seu trabalho com a amizade pessoal ao procurador Deltan Dallagnol. A atuação dos dois encantava o Brasil e o mundo, mas ambos se deixaram levar pela soberba ou vanglória, cuja etimologia já diz tudo — glória vã. 

Embriagado pelo sucesso, Dallagnol mergulhou no powerpoint para denunciar prematuramente o presidente Lula da Silva. Abriu-se assim a porteira da vanglória, foi um erro atrás do outro em seu comportamento pessoal, que passou a contaminar o trabalho jurídico.

Sem pesar as medidas, Dallagnol dedicava-se também a se comunicar indevidamente com Moro e outros operadores do direito, toldando de parcialidade um trabalho até então intocável.

CONVERSAS GRAVADAS – Os múltiplos inimigos eram poderosíssimos. Com a maior facilidade, contrataram hackers para criar provas contra a seriedade da Lava Jato. Embora nas gravações não haja um só trecho capaz de incriminar a seriedade de Moro, o conjunto da obra de Dallagnol foi destruidor.  

Em sua irresponsabilidade, o procurador deu munição aos inimigos da República, que contra-atacaram com todas as forças. Sabia-se que as gravações não podiam servir como provas, mesmo assim foram usadas abertamente pelo Supremo para anular as condenações de Lula e da tropa de elite da corrupção. E da lá para, uma derrota atrás da outra para a Lava Jato, até conseguirem cassar ilegalmente Dallagnol.

Agora, a imprensa exige também a derrocada de Moro, com reportagens e artigos diários sobre a possibilidade de cassação de seu mandato no Senado, que será mais uma ilegalidade do TSE. Porém, no meio de tantas outras, quem se importa?


P.S. Tenho sido muito criticado por defender Dallagnol e Moro. Não ligo a mínima, porque eles são incomparavelmente melhores do que as lideranças políticas tradicionais. Procurador e juiz cometeram erros terríveis, é claro. Mesmo assim, ainda são muito superiores a essa ralé que domina a política nacional.

Quem pretende estar sob o signo da liberdade tem obrigação de lutar o bom combate e perseguir a verdade, inclusive acumulando erros — mas não tantos quanto o Supremo tem cometido ultimamente, é claro.

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Um dia acordei para ‘jornalizar’ a vida com os meus leitores. Nesta época trabalhava no extinto jornal Tribuna do Ceará, de propriedade do saudoso empresário José Afonso Sancho. Daí me veio a ideia de criar o meu próprio site. O ponta pé inicial se deu com a criação do Caririnews, daí resolvi abolir este nome e torna-lo mais regional, foi então que surgiu O site “Caririeisso” e, desde lá, já se vão duas décadas. Bom saber que mesmo trabalhando para jornais famosos na época, não largava de lado o meu próprio meio de comunicação. Porém, em setembro de 2017 resolvi me dedicar apenas ao site “Caririeisso”, deixando de lado o jornal Diário do Nordeste, onde há sete anos escrevia uma coluna social…

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