Conhecido como Binho Bezerra, o banqueiro cearense José Bezerra de Menezes Neto morreu no último sábado (9/9) em um condomínio em Guarujá, litoral de São Paulo. Segundo informações do G1, a necropsia apontou sinais de intoxicação por monóxido de carbono como causa da morte do empresário e de sua esposa, Luciana.
A Polícia Civil suspeita de que as mortes foram causadas por um vazamento de gás, a partir de um cano partido, que foi encontrado no imóvel. O monóxido de carbono, um gás altamente tóxico que é incolor e inodoro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, as moléculas de monóxido de carbono se ligam à hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio dos pulmões para todo o organismo, presente no sangue. A ligação prejudica a circulação e a distribuição de oxigênio no corpo, o que pode levar à morte por asfixia.
A intoxicação por monóxido de carbono se manifesta em diferentes graus de gravidade, que variam de leve a moderado e grave. A determinação do grau de intoxicação está relacionada ao período de exposição ao gás e à adequação da ventilação do ambiente.
O monóxido de carbono é uma substância altamente perigosa para os seres humanos, uma vez que substitui as moléculas de oxigênio no organismo, podendo desencadear, por exemplo, convulsões. Em resposta a essa intoxicação, o corpo tenta compensar aumentando a taxa de ventilação pulmonar.
A utilização inadequada ou a falta de manutenção de aquecedores pode resultar no vazamento de monóxido de carbono. Quando esse gás se acumula em um espaço sem ventilação adequada, pode se tornar fatal em questão de minutos.
Os sintomas da intoxicação por monóxido de carbono variam de acordo com a sua gravidade. Em casos leves, os sintomas incluem dor de cabeça, náuseas, tonturas, dificuldade de concentração, vômitos, sonolência e falta de coordenação. Fonte: Portal Metrópoles.
