Hugo Marques
Veja
Indicada pelo presidente eleito Lula para comandar o Ministério da Cultura, a cantora Margareth Menezes divulgou uma nota informando que a defesa de sua ONG, a Associação Fábrica Cultural, recorrerá ao Tribunal de Contas da União (TCU) para tentar anular a decisão, de dezembro de 2020, que condenou a entidade a devolver 338 mil reais aos cofres públicos.
BAÚ DE ILEGALIDADES – Na verdade, o TCU constatou diversas irregularidades, como a cotação fictícia de preços, a contratação de serviços sem detalhamento do objeto, pagamentos por serviços que não foram realizados, pagamentos a pessoas com vínculos na administração pública e superfaturamento de compras.
Houve ainda um pagamento suspeito de 120 mil reais à empresa Foco Entretenimento, que pertencia a duas diretoras da própria ONG de Margareth Menezes, o que é proibido por lei.
Sobre os débitos na Receita Federal também citados na reportagem, que somam mais de 1 milhão de reais, a cantora diz que “possui cotas em empresa que, como qualquer outra pequena empresa no Brasil, passou e passa por momentos de dificuldades”. Acrescenta ainda que “a referida empresa possuía uma dívida tributária que foi acentuada por um longo período de pandemia, que resultou em impossibilidades gritantes na área cultural, dificultando a manutenção dos pagamentos regulares”, garantindo que, com a retomada das atividades em 2022, as dívidas estão em processo de pagamento, seguindo as regras colocadas à disposição de qualquer cidadão pela Receita Federal.
NOTA DA REDAÇÃO DO SITE– Sinceramente, a neoprimeira-dama Janja da Silva tem o dedo podre para indicar ministros. A escolha de Margareth Menezes é da lavra da consorte do presidente, como se dizia antigamente. Como se vê nesta reportagem, Margareth Menezes não tem idoneidade para ser ministra. Apenas isso.