
Por Redação – de Brasília
Ministra das Relações Institucionais, a deputada licenciada Gleisi Hoffmann (PT-PR) voltou a criticar duramente a família do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), ao revelar o que classifica como mais uma ofensiva do grupo contra os pilares democráticos do Brasil. Em publicação nas redes sociais, nesta domingo, Hoffmann reagiu ao avanço do país no ranking de liberdade de imprensa divulgado pela organização Repórteres Sem Fronteiras, mas alertou para os ataques persistentes do clã bolsonarista às instituições brasileiras.
Segundo a ministra, o Brasil saltou 47 posições no índice global desde 2022 e subiu mais 19 colocações em relação ao ano passado, consolidando um ambiente menos hostil à atuação da imprensa. A melhora é atribuída à mudança no cenário político após a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro (PL). “A melhora foi impulsionada pela redução de ataques a jornalistas após a saída de Bolsonaro da presidência da República”, escreveu Gleisi.
SANÇÕES
Apesar do avanço, Gleisi advertiu que os ataques à democracia não cessaram. “Ainda assim, a família (de Bolsonaro) continua atacando a democracia brasileira”, afirmou, em referência direta à atuação internacional de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado conhecido como filho ’03’ do ex-presidente.
Sem mencionar diretamente o nome de ’03’, a ministra o identificou como o “filho (norte-)americano” de Jair Bolsonaro, em alusão à sua subserviência aos Estados Unidos. Ela denunciou a articulação do deputado junto ao governo norte-americano de Donald Trump para a imposição de sanções contra o Supremo Tribunal Federal (STF), numa escalada de tensão que pode afetar a soberania nacional.
“Que desserviço à liberdade, à democracia e à soberania!”, concluiu.
