As primeiras listas de ministeriáveis do futuro governo mostram que o PT tem dificuldade de renovar suas lideranças. O partido envelheceu com Lula, que já nas celebrações da vitória, domingo (30), apareceu na companhia inquietante de velhos conhecidos da crônica policial, como José Guimarães (CE), o irmão do ex-deputado José Genoino cujo assessor foi preso pela Polícia Federal com dólares na cueca. Se forem confirmados, há uma grande chance de vermos mais do mesmo.
O retorno
Gleisi Hoffmann e velhos petistas como Aloizio Mercadante disputam a Casa Civil, que no segundo governo Lula nem tinha acesso ao Planalto.
Corrida maluca
O tucano Aloysio Nunes está em campanha para voltar ao Itamaraty, mas terá de enfrentar o favoritismo da embaixadora Maria Luiza Viotti.
Fila de tucanos
Henrique Meirelles faz de tudo para voltar a ser ministro ou à presidência do Banco Central. Disputa com os tucanos Persio Arida e Armínio Fraga.
Briga PT-PSB
Derrotado, Fernando Haddad se vê titular do MEC. Mas Paulo Câmara, mal avaliado governador de Pernambuco, tem a promessa de Lula.
Bateram nossa carteira
O “fundão” eleitoral foi aprovado no Congresso com valor de R$4.961.519.777. Partidos torraram, segundo o TSE, exatos R$4.973.121.222, incluindo as “doações” de pessoas físicas.
Centrão na parada
Derrotada, a senadora Kátia Abreu está cavando o cargo de ministra da Agricultura, mas Lula parece preferir outro ex-ministro, Blairo Maggi. E surgiram nomes do principal partido do centrão, os deputados Silvana Covatti e Covatti Filho, mãe e filho, ambos filiados ao PP-PR.
Corrida maluca
O tucano Aloysio Nunes está em campanha para voltar ao Itamaraty, mas terá de enfrentar o favoritismo da embaixadora Maria Luiza Viotti.
Fila de tucanos
Henrique Meirelles faz de tudo para voltar a ser ministro ou à presidência do Banco Central. Disputa com os tucanos Persio Arida e Armínio Fraga.
Briga PT-PSB
Derrotado, Fernando Haddad se vê titular do MEC. Mas Paulo Câmara, mal avaliado governador de Pernambuco, tem a promessa de Lula.
O crime compensa
O cientista político Paulo Kramer fez uma análise simples e direta sobre o resultado da eleição presidencial de domingo em tom de desabafo. “Metade do eleitorado reafirmou que o crime compensa”, lamentou.