Existem certos momentos em nossa vida jornalística que nos dão a devida compreensão de quem é quem no meio político, suas crenças, suas volúpias, suas doutrinas, seus ideais mais críveis, suas verdades e suas coragens de dizer e segurar aquilo que pensa e comunga. Não conto as vezes que sentei com o odontólogo Walter Brito em mesas de bar, em bate papo telefônico e outros que tais e dele ouvi sem maiores delongas e reservas as suas descrenças no sistema de votação por urnas eletrônicas do Brasil. Nunca em tempo algum quando o mesmo tocava neste assunto, vejam muito bem, pediu-me reservas ou aos que dele se faziam interlocutores e isso todos estão ai para não me deixar mentir.
Por isso que fiquei deveras espantado na noite de ontem, quando me deparei com a sua reação ao se reportar sobre este mesmo assunto. É que numa matéria que fiz surfando sobre política, utilizei rapidez esse seu temor sobre se “malinar” nas urnas, ou seja, manifesta inquietude eivada de desconfiança em nosso sistema de votação. Vejam o recadinho que o doutor me enviou:
“Prezado Amigo Marcos Peixoto. Li agora uma matéria jornalística escrita por você, onde deixa parecer que eu estou questionando a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro, peço reformular a matéria para evitar interpretações que me causem transtornos. Reitero o meu respeito a você como um Colunista Social e Jornalista veterano do Estado do Ceará. Forte Abraço.”
Estranho muito estranho essa sua inquietude e temor, pois todos os que gozam de sua companhia social, sabem muito bem que essa não é a sua opinião corriqueira. Mas como bem disse certo dia em uma matéria que escrevi versando sobre o pai do senador ministro Camilo Santana, o ex-deputado Eudoro Santana, o cara era o típico político melancia, durante o dia era vermelhuco e na calada da noite verde oliva. Por mais que tente se justificar, jamais o Eudoro vai conseguir se livrar dessa pecha típica de um alguém traiçoeiro. Não que o doutor Walter seja traiçoeiro, desejaria dele apenas que fosse mais tenaz e seguro naquilo que pensa e descreve. Sendo assim, estamos para lá de conversados. Sorry periferia política!!!!!