

Político que é político na essência nunca protagoniza alguma querela com pessoas que os abandonam por motivos diversos ou até com o adversário de plantão que não mais se alinha aos seus pensamentos políticos. Dizia-me o ex-deputado e ex-prefeito do Crato, médico Raimundo Bezerra, que quando uma parceria ou amizade se abalam, a gente tem o dever de guardar para o túmulo as confidências trocadas à época de bons amigos. Outra máxima que costumo adotar é a de que “temos que respeitar o inimigo, o opositor, como se não respeita o amigo ou correligionário.” Todo aquele que não adota na vida pessoal ou política esse tipo de conduta, com certeza não terá dias melhores na vida, de sucesso, vitórias e respeito humano que todos deveriam ter.
O político de sucesso é aquele que sabe conduzir a sua trupe com inteligência e capacidade de convencimento. caso tome uma posição política que provoque divergências no grupo, bom será ter a capacidade de convencimento e quando não conseguir essa façanha que respeite o cidadão na tomada de outra decisão que os levaram ao afastamento. Afinal, como costuma dizer o ex-governador Ciro Gomes, “toda unanimidade é burra.”
Não adianta revanchismos para cima daqueles que não combinam com certas decisões políticas tomadas pelos líderes de ocasião ou adotar atitudes chulas por conta de quem não consegue seguir alinhado com pessoas que não desfrutam do famoso respeito da sociedade. Afinal, repetindo um outro velho ditado: “Diga-me com quem andas e te direi quem és!” Mas como canta o grande Paulinho da Viola: “Faça como o velho marinheiro que durante o nevoeiro levo o barco devagar…” Sendo assim, estamos para lá de conversados. Sorry periferia política!!!!!!
