Olhem bem caros leitores, tenho mais de trinta e cinco anos de atividade jornalística no Cariri, já assinei colunas nos principais jornais do Ceará como Diário do Nordeste por dois longos tempos, jornal Tribuna do Ceará, por dois longos tempos, inclusive, neste jornal cheguei a dirigir a sua sucursal sediada em Juazeiro do Norte. Passei também pelo jornal O Povo, quando os seus proprietários Demócrito Dummar e dona Vânia resolveram lançar o Jornal do Cariri; assinei coluna como também fui chefe de sucursal para o Cariri do Jornal O Estado; fui dono de meu próprio jornal “O Cariri” que foi um sucesso; ah! bom não esquecer que trabalhei por um ano na Revista Fale! do jornalista Luis Sergio Santos, de Fortaleza, e que circulava no Ceará e em outras Capitais, inclusive em Brasília. Hoje sou editor sênior deste site Caririeisso que já mantenho por quase vinte anos, em novembro vamos celebrar esta data, pois tudo começou quando o tabelião Samuel Araripe ganhou a eleição para a prefeitura do Crato pela primeira vez em outubro de 2004 e novembro resolvemos criá-lo mesmo contra a vontade da diretoria de O Estado e depois do jornal Diário do Nordeste. Esta decisão foi a mais acertada, pois hoje estamos aqui ostentando a bandeira de um dos veículos de mídia digital mais prestigiados do Cariri, Ceará e alhures, sim, pois temos leitores espalhados por todo o mundo e somos um dos mais acessados.
Estou contando essa história de minha vida jornalística pare demonstrar que uma pessoa com um passado desses não chegou ao que chegou nos dias atuais à toa. Foram anos dedicados a uma carreira jornalística calcada na ética, na responsabilidade, nos respeito ao fazer o bom jornalismo sem usá-lo como arma contra as pessoas, sem fantasias ou sensacionalismos, enfim, buscando informar aos invés de desinformar como hoje estamos assistindo tudo isso acontecer. Costumo dizer que nessa época da internete muita gente se transformou em jornalista e fotógrafo, uns descobrindo-se talentosos e aptos para exercerem tais misters, outros uns verdadeiros desastres ambulantes, sem a mínima noção do que essa profissão representa em nossa sociedade.
Mas de uma coisa tenho certeza, estamos nos encaminhando para uma época em que só sobreviverão com sucesso nesta profissão aqueles que a utilizarem com competência, decência, amor ao que faz e buscando oferecer aos leitores a verdade nua e crua. Sendo assim, estamos para lá de conversados. Xô Fake news! Sorry periferia!!!!