banner-768x100-2

MARCHA DA QUARTA DE CINZAS: O LIRISMO MELANCÓLICO DOS FOLIÕES

banner-768x100-2
ca57797d-fdce-4389-9df9-78b83309c857
480x480-_Banner-JUAZEIRO-E-MAIS-SAUDE-PMJ
PHOTO-2024-01-11-16-43-07
5ef66682-7b34-4f03-9f00-a302885c6de8
fe7820a1-3777-4ccb-a332-afe8318f0bb4
c1582b50-e436-4025-ad45-63b5eb80cdd0

Paulo Peres
Poemas & Canções

O diplomata, advogado, jornalista, dramaturgo, compositor e poeta carioca Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes (1913-1980) escreveu com Carlos Lyra, em 1963, a “Marcha da quarta-feira de cinzas”. O lirismo melancólico dos foliões à espera do próximo carnaval, que imperava na letra, depois serviu também como música de protesto contra a ditadura militar de 1964. Embora consagrada pela voz de Nara Leão, essa marcha-rancho foi gravada, inicialmente, por Jorge Goulart, em 1963, pela Copacabana.

MARCHA DA QUARTA-FEIRA DE CINZAS
Carlos Lyra e Vinícius de Moraes

Acabou nosso carnaval
Ninguém ouve cantar canções
Ninguém passa mais brincando feliz
E nos corações
Saudades e cinzas foi o que restou.

Pelas ruas o que se vê
É uma gente que nem se vê
Que nem se sorri, se beija e se abraça
E sai caminhando
Dançando e cantando cantigas de amor.

E no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade…

A tristeza que a gente tem
Qualquer dia vai se acabar
Todos vão sorrir, voltou a esperança
É o povo que dança
Contente da vida, feliz a cantar.

Porque são tantas coisas azuis
Há tão grandes promessas de luz
Tanto amor para amar de que a gente nem sabe…

Quem me dera viver pra ver
E brincar outros carnavais
Com a beleza dos velhos carnavais
Que marchas tão lindas
E o povo cantando seu canto de paz.

Esta gostando do conteúdo? Compartilhe!

Realiza
PHOTO-2024-01-11-16-43-07
adfixo2
c1582b50-e436-4025-ad45-63b5eb80cdd0
adfixo1
wadvogado
5ef66682-7b34-4f03-9f00-a302885c6de8
fe7820a1-3777-4ccb-a332-afe8318f0bb4
480x480-_Banner-JUAZEIRO-E-MAIS-SAUDE-PMJ
ca57797d-fdce-4389-9df9-78b83309c857

VIU ISSO AQUI?

sobre

Um dia acordei para ‘jornalizar’ a vida com os meus leitores. Nesta época trabalhava no extinto jornal Tribuna do Ceará, de propriedade do saudoso empresário José Afonso Sancho. Daí me veio a ideia de criar o meu próprio site. O ponta pé inicial se deu com a criação do Caririnews, daí resolvi abolir este nome e torna-lo mais regional, foi então que surgiu O site “Caririeisso” e, desde lá, já se vão duas décadas. Bom saber que mesmo trabalhando para jornais famosos na época, não largava de lado o meu próprio meio de comunicação. Porém, em setembro de 2017 resolvi me dedicar apenas ao site “Caririeisso”, deixando de lado o jornal Diário do Nordeste, onde há sete anos escrevia uma coluna social…

© 2022 – CARIRI É ISSO.  by Valdi Geraldo.

plugins premium WordPress