Carlos Newton
São extremamente ridículas algumas queixas que estão sendo feitas ao empresário americano Elon Musk. Como todas as demais pessoas, ele erra e acerta. Chega até a ser surpreendente seu sucesso empresarial, porque investe pesado em ramos de dificílimo retorno, como as missões espaciais da SpaceX. Na vida pessoal, é como todos os demais ultramilionários. Julgam ser o máximo, mas não conseguem ser felizes.
Já se casou algumas vezes, tem vários filhos, mas está difícil encontrar uma mulher que o ame mais do que ao seu dinheiro e à sua fama. Não teve a mesma sorte de Eric Clepton, Nelson Gonçalves, Zé Ramalho e Roberto Carlos, que até conseguiu a felicidade, ao conhecer Maria Rita, mas ela se foi prematuramente, o rei ficou sem rainha, deixou o trono vazio.
Musk é mais útil do que outros superbilionários, como Bill Gates, da Microsoft, que construiu uma casa com 100 quartos, e dá para sentir sua paranoia naquelas feições enrugadas antes da hora, ou Mark Zuckerberg, criador do Facebook, que é mão fechada, não pensa em projetos sociais ou em benefício da humanidade, mas é feliz na vida familiar, casado com uma colega de universidade. Em 2015, ele prometeu doar 99% das ações do Facebook, que correspondem à metade de sua fortuna, mas até agora não doou nada.
O MELHOR – De todos esses bilionários da era da informática, cada um mais desajustado do que o outro, Elon Musk é mais bem-intencionado, porque investe sua riqueza em pesquisas para curar doenças, inclusive com uso da Inteligência Artificial, e gasta parte da fortuna no futuro da humanidade.
Todos sabem que a vida na Terra pode ser novamente extinta de uma hora para a outra, com o choque de algum asteroide de médio porte (apenas 500 metros de diâmetro).
Vários deles já foram mapeados pelos astrônomos e têm data para se aproximar da Terra – alguns, mais cedo, outros, dentro de alguns séculos. O programa da SpaceX é para salvar a vida na Terra, explodindo o asteroide em curso ou colonizando outro planeta. Não há a menor especulação nisso, tudo é rigorosamente verdadeiro, fácil de conferir.
Fico triste quando veja Musk ser ridicularizado por pessoas da pior espécie, como Lula da Silva, o Barba. Nosso presidente, em sua ignorância sesquipedal, acha que Musk é maluco e quer morar em Marte. Aqui na Tribuna da Internet, certos ataques ao empresário são também inqualificáveis.
IGNORÂNCIA – Como dizia François Rabelais, há 500 anos atrás, a ignorância é a mãe de todos os males. Musk merece críticas por muitas razões, mas está certíssimo ao enfrentar Alexandre de Moraes e os pseudos juristas que infectam o Supremo. Em nenhum momento o empresário americano defende fake news e outras distorções nas redes sociais. O que ele propõe é que ninguém seja justiçado e todos tenham direito ao devido processo legal.
Mas o destrutivo Moraes faz exatamente o contrário, criando processos sigilosos e condenando sem haver direito de defesa, acesso aos autos, presunção de inocência, contraditório e direito a recurso.
A meu ver, a mais odienta criação do ministro foi a “presunção de culpa”, algo inimaginável em países democráticos e que serviu para cassar o deputado Deltan Dallagnol, na tese do relator Benedito Gonçalves, aquele ministro investigado na Lava Jato, cujo filho gosta de exibir na Europa o enriquecimento ilícito.
P.S. – Bem, há para todas as coisas um tempo, diz a Bíblia. Não importa o que os autoproclamados “juristas” do Supremo digam, podem chamar Elon Musk de nazista, racista, fascista e outros adjetivos de igual teor, nada disso mudará o fato de que ele está com a razão, porque a Suprema Corte brasileira hoje pratica uma justiça desqualificada, de fazer inveja à Guiné Equatorial.