Gilberto Clementino

As coisas vão de mal a pior no jornalismo brasileiro. As organizações Globo, por exemplo, publicam 24 horas por dia conteúdos depreciativos em relação ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, e boa parte da imprensa segue em efeito manada.
É sempre bom lembrar a existência de exceções, mas devemos registrar que são poucas. O que mais existe são jornalistas amestrados. Alguns digitando que não se pode ou não se deve comparar Jair Bolsonaro com Lula da Silva, que, antes de se tornar criminoso condenado e presidiário, promoveu uma limpa ao sair dos palácios do Planalto e da Alvorada, mas agora é preciso apagar esse fatos.

ONZE CAMINHÕES – Naquela ocasião, a família Lula precisou de 11 caminhões para transportar, entre outras coisas, milhares de presentes oferecidos à Presidência durante seus oito anos de governo, inclusive foram fretados dois caminhões refrigerados que conduziram milhares de garrafas de vinho e outras bebidas para São Paulo, conforme foi fartamente noticiado pela imprensa.
Agora, os jornalistas destacam à exaustão o caso dos relógios e joias de Bolsonaro, mas não admitem mencionar que o caminho das pedras fora aberto por Lula.
Aliás, registre-se que aquela formidável adega palaciana, que não pertencia a Lula, jamais foi devolvida. Ele somente entregou as peças mais valiosas, joias e obras de arte de ouro, prata, diamantes, pedras preciosas e marfim, mas continua aguardando julgamento do processo que move para recuperar o tesouro de que se apossou.

UM MINUTO POR FAVOR: o que pouca gente sabe é que Lula, após deixar a Presidência da República levou para sua casa um “pouquinho” dos objetos da Presidência da República.
Entre as peças que carregou, há artefatos de joalheria de alto valor, como uma adaga em ouro amarelo e branco – cravejada com pedras preciosas -presenteado pelo ex-presidente líbio Muammar Kadaffi. Também há um punhal também de ouro cravejado com pedras preciosas recebido do rei Mohammed, de Marrocos. Estátua de Camelos em ouro maciço e cristal dos Emirados Árabes, um Jade (réplica da coroa) em ouro do presidente da Coréia do Sul, um conjunto de taças de prata doado pela Rainha Elizabeth da Inglaterra e mais nove mil livros, entre diversos objetos.

Segundo o blog Reaçonaria, são ao todo mais de oito mil presentes, que foram transportados em 11 caminhões com um acervo de 1.403.427 itens, um deles com container refrigerado para o transporte de sua adega de vinho, adquirido com dinheiro público.
O Ministério Público Federal tem poderes para requisitar junto à seguradora o inventário de todos os objetos transportados.

A mudança, claro, foi toda paga com dinheiro público.
Concluo: vale lembrar que o crucifixo que ficava no gabinete do presidente, o mesmo que anteriormente se encontrava no gabinete de Itamar e FHC (comprovado em fotos existentes do gabinete) também foi surrupiado sob a alegação enganosa de que teria sido um presente recebido por Lula da Silva.

A conduta moral e ética prevista por Lei Federal determina que o presidente da República só pode receber presentes, de quem quer que seja, que não ultrapassem o valor de R$ 100,00.
Os presentes recebidos de maior valor não devem ser repudiados por questões diplomáticas, mas deverão ser obrigatoriamente incorporados ao patrimônio da União.
Nenhum presidente antes de Lula se apossou ou levou para casa nenhum dos presentes que recebeu como chefe de Estado durante o período de governo.