DIÁRIO DO PODER
O presidente eleito Lula (PT) usou o seu discurso de ontem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na cerimônia de diplomação, para mais uma vez dividir o País entre os que “amam” e os que “odeiam”, colocando-se como sempre no lado dos amorosos, que só professam “ódio do bem”. Apesar de ser um político experiente, ele não se recuperou da prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, e tem sangue nos olhos. Poderia ter falado ao País, mas continuou no palanque, dirigindo-se aos militantes.
Até aqui de raiva
Nem mesmo os preocupados aliados sabem se Lula será capaz, como líder, de estender a mão aos que não votaram nele. Metade do País.
Já a corrupção…
Em vez de prometer que Mensalão e Petrolão não se repetirão, ele optou por intimidar eventuais denunciantes, com ameaças à livre manifestação.
Ataque inútil
Lula perdeu tempo atacando a Bolsonaro, em atitude que não é usual em discursos de diplomação. Deveria ter descrito o país que pretende legar.
Dueto de rancor
Coincidência ou não, o discurso do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, estava em linha com o de Lula, no ataque ao atual presidente.
De fininho
Aplaudido pela claque após discurso na cerimônia de diplomação, Lula deu um jeito de correr dos jornalistas na saída do evento. Usou a porta dos fundos do TSE, cercado por uma muralha de seguranças.
Sem previsão
No meio da tarde de ontem, rodou entre os deputados mensagem da Mesa Diretora da Câmara dizendo não haver “data definida para votação da PEC-24-A/2019”. É nela que está apensada a Pec Fura-Teto.
Josué como opção
Presidente da Fiesp, Josué Alencar (MDB) tentou emplacar o Ministério da Fazenda, que acabou nas mãos do PT e Fernando Haddad. Agora sassarica para presidir a Petrobras, a estatal mais roubada nos anos PT. A opção Josué agrada mais que a de Aloizio Mercadante, cruz credo.
(D)efeito Mercadante
A plantação de Aloizio Mercadante presidindo a Petrobras foi mais um tiro de bazuca na estatal. Somente ontem perdeu R$20 bilhões em valor de mercado. Sua ação, que custava acima de R$37 antes do segundo turno, chegou nesta segunda-feira a R$23. E não é o fundo do poço.
Pensando bem…
…como parece fácil mudar (ou ignorar) a Constituição.