Jornada de trabalho de quatro dias por semana, sem impacto no salário: a medida que, até pouco tempo, parecia impossível passou no teste — ao menos no Reino Unido.
O projeto “The 4-Day Week Global” (quatro dias por semana, em tradução livre) experimenta, desde junho, a modalidade de jornada que envolve 3.330 funcionários de 73 empresas com atuação no Reino Unido. Nela, o profissional recebe 100% do salário, trabalhando 80% do tempo em troca de um compromisso de manter 100% de produtividade, um modelo que ficou conhecido como 100-80-100.
Sondagem recente realizada pelo “The 4-Day Week Global” junto aos funcionários e empresas mostram que o modelo tem obtido grande aderência no teste e será incorporado de forma definitiva nas corporações.
E no Brasil?
As poucas empresas brasileiras que passaram a adotar esse formato de 32 horas semanais de trabalho estão registrando melhorias de eficiência e até aumento de receitas. Por ora, a mudança tem sido adotada com mais força pelas companhias de tecnologia ou startups, como Zee.Dog, Crawly, NovaHaus, Winnin, AAA Inovação, Gerencianet e Eva Benefícios.
A ideia de redução de jornada é focar na produtividade e ter mais tempo de bem-estar. Além disso, a semana de quatro dias de trabalho tem se mostrado uma boa estratégia para retenção de talentos.