Colunista do Correio Braziliense, Denise Rothenburg, mostrou-se encantada com o gesto da primeira dama, dona Janja, por adotar uma cadela, resgatada da tragédia no Rio Grande do Sul. Gesto saudável da mulher de Lula. Depois apareceu toda pronta, carregando um saco de ração.
Porém, a meu ver, Janja agiria melhor, ganharia aplausos gerais, se saísse do conforto dos palácios do Planalto e do Alvorada e da Granja do Torto e pegasse o avião em direção as regiões atingidas. Com calça jeans, blusa simples, botas e mochila, para ajudar no resgate de idosos, crianças e adultos. Colaborando com voluntários, na distribuição de alimentos, água e roupas. Com a tropa de assessores, aspones e seguranças, não importa. Mas que vá. Coloque os pés na lama e no barro. Sinta-se útil, com alma e coração grandiosos. Contribua, de fato, para abrandar o sofrimento do povo que perdeu tudo. Ande, Janja, não perca tempo.