HUMBERTO MENDONÇA
Empresário Humberto Mendonça
“A esperança também tem duas filhas, lindas. A indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão e a coragem de mudá-las.”
Santo Agostinho
Quem vier atrás que fecha a porteira
O Nordeste, o Sudeste e o Sul do nosso país são três regiões que que sempre marcaram a história do Brasil. Tivemos, nessas regiões, homens públicos de elevada estatura. Dias atrás, tivemos a honra de assistir ao lançamento do livro “Política com dignidade”, sobre um homem público cearense, dotado de uma grandeza moral e cívica admiráveis. Seu nome: Joaquim de Figueiredo Corrêa. A vida dele foi uma lição que orgulha sua exemplar família, que contou com a presença a sua esposa Ivonete, falecida no final da semana.
Em 1947, ocorreu a redemocratização do país, após 15 anos da ditadura de Getúlio Vargas. Joaquim de Figueiredo Corrêa foi eleito a Deputado Estadual constituinte pelo Ceará. Nas eleições continuou se reelegendo. Foi quatro vezes deputado estadual e três vezes deputado federal. Em 1962 foi eleito vice-governador do Ceará na chapa encabeçada por Virgílio Távora. Foi candidato ao Senado, quando contou com o meu modesto apoio no Cariri. Essa minha participação consta no seu livro citado.
Faço esse pequeno histórico para lembrar o ano de 1945, após a ditadura Vargas. Foram criados dois grandes partidos, que foram a União Democrática Nacional, a UDN, tendo como seu líder maior, o Brigadeiro Eduardo Gomes. A outra agremiação foi o Partido Social Democrático, o PSD, liderado pelo Marechal Eurico Gaspar Dutra. Posteriormente, foi criado Partido Trabalhista Brasileiro, o PTB de Getúlio Vargas. Joaquim de Figueiredo Correia ingressou no PSD, ao lado de outros cearenses ilustres, a exemplo de José Martins Rodrigues, Valdemar de Alcântara e o Wilson Gonçalves. Eu, ainda criança, na minha cidade de Brejo Santo, com apenas 5 anos de idade, na eleição de 1945, subi em um espaço do meu grupo escolar e fiz um discurso em favor do Brigadeiro Eduardo Gomes, candidato da UDN.
Ainda hoje, em meus 84 anos, uso o meu coração com o mesmo entusiasmo e o idealismo daquele menino de 5 anos de idade, que guarda na memória esse ditado popular: “Quem vier atrás que feche a porteira”. Quando uma pessoa desastrada fazia gastos exagerado, amigos ou membros da família, chamava a sua atenção, mas a pessoa respondia: “Quem vier atrás que feche a porteira”. Essa contribuição que estou dando ao Brasil, refere-se ao presidente Lula. Este não mudou. Continua com a mania de governar como um inconsequente gastador. O que só tem trazido mal ao Brasil. Neste terceiro mandato, Lula não tem nenhum programa de governo. Tudo é improvisado. Tanto sua gastança com Janja nas viagens internacionais, como com o dinheiro público…
Hoje, escrevendo meus escritos para a imprensa local, muitos leitores dizem: “você tem muita coragem”. Eu não sou corajoso. O que sou é um idealista daqueles tempos de criança. Faço tudo em defesa da pátria e da família. Instituições que a esquerda quer destruir a todo custo. Da redemocratização de 1945 ao ano de 1964, no Brasil reinou a paz. Pois, acima de tudo, havia grande respaldo à família, um legado abençoado por Deus e Nossa Senhora.
HUMBERTO MENDONÇA
EMPRESÁRIO