
O que se ouve na boca do povo: “Venha para a Exposição do Crato e aprenda como ser explorado. Ai você pergunta a todos os permissionários do interior do evento a razão desta exploração e eles na bucha respondem: “O preço que nos cobram para colocar um ponto de comércio dentro deste Parque é um absurdo, está pelos olhos da cara.”
Dai resolvemos sair pelos lugares extramuros do abiente festivo e não deu outra: “Aqui eles nos cobram do mesmo jeito,” reagiram os ambulantes. E os estacionamentos extramuros? Eles nos responderam: A gente pega a carona na exploração dos de lá de dentro, afinal, temos de ano em ano esta oportunidade de faturar uma tremenda grana extra.”

Lembro-me que quando morava em Fortaleza em minha adolescência, conseguimos ultrapassar Recife(Pernambuco) e Salvador(Bahia) em termos de visitações turísticas. Sabem o que aconteceu? Começaram a explorar os visitantes, principalmente os gringos, e estes se mandaram de nossa Capital no período de alta estação. A cidade voltou à estaca zero em termos de incremento turístico.
Essa gente que hoje toma conta da realização de nossa festa maior, os cabeças, é toda estrangeira, sem compromisso algum com o bem estar de nossa cidade, para eles o importante é ganhar money e que tudo mais vá para o inferno. Voltam para os seu lugares origem com os bolsos cheios e o resto que se exploda feito bomba “H”.
Um amigo meu foi passar as festas juninas recentemente em Campina Grande e me disse:”Marcos, o único local que cobram ingressos para você curtir a festa maior de Campina Grande são os camarotes, o restante do evento é todo gratuito.” E olha que esta festança dura trinta dias.

Decididamente a Expocrato se tornou um evento para gente de alta categoria. A nossa gente mais humilde não mais tem condições de frequentá-la, transformaram uma festa popular em um ambiente para barões. Pior é que existem uns pobres coitados que se desfazem de seus objetos de valor e vendem para bancar os ingressos e as biritas na parte de shows do evento. Penoso isso. Este colunista fica num estado lastimável de tristeza ao ter que presenciar essas cenas de apartheid em nossa Expocrato. Vôte!!! Sendo assim, estamos para lá de conversados. Sorry periferia!!!!