Eu moro em Mim.
“Deixo sempre as janelas entre-abertas pra sentir o sopro de raros afetos.
A porta? – só abro para poucos. Todos os dias, eu percorro meus cômodos, corredores e contemplo a vida pela varanda.
Mas, as gavetas..
Ah… As gavetas?
Ainda não dá para abri-las.
Senão, acabo tendo que morar dentro delas.”