

O dólar tinha forte queda e a Bolsa disparava nesta segunda-feira (17), à medida que os investidores repercutiam dados fortes para a atividade econômica no Brasil e em mais um dia marcado por apetite ao risco após comentários do secretário do Tesouro americano sobre uma recessão no país, além das chances de um confronto entre os EUA e houthis no Iêmen.
Às 13h31, o dólar à vista caía 1,01%, a R$ 5,685, ampliando as perdas da semana passada e acompanhando a valorização das moedas emergentes no exterior frente ao dólar. O índice DXY, que mede a força do dólar ante as principais moedas globais caía 0,36%, a 103,35 pontos.
Já a Bolsa avançava 1,32%, aos 130.665 pontos, no mesmo horário, com Petrobras, Vale, Embraer e Itaú respondendo pelas maiores contribuições positivas.
Os investidores seguem de olho em novas notícias sobre os planos tarifários do presidente norte-americano, Donald Trump, e na “Super-Quarta”, dia em que o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central do Brasil e o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) anunciarão suas novas diretrizes sobre juros.
Na cena doméstica, os dados econômicos favoreciam a valorização da moeda brasileira.
O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), considerado um sinalizador do PIB (Produto Interno Bruto), teve alta de 0,9% em janeiro sobre o mês anterior -quando registrou 0,6%-, em dado dessazonalizado.
