Não é bem por ai que vão resolver o sururu que tomou conta das hostes situacionistas na cidade do Crato. Num primeiro momento disseram que haveria democracia na escolha do candidato a prefeito dentro do campo político governista, fato que começou a ser desmantelado com o prefeito José Ailton Brasil demonstrando preferência por um candidato que surgiu do seu colarinho. Diante disso e mais aquilo o vereador Pedro Lobo, pré-candidato petista reuniu a uns meses atrás, soberanamente, o diretório do Partido dos Trabalhadores e conseguiu a unanimidade dos correligionários a sua indicação para ser o candidato petista a prefeito do Crato.. A reação veio imediata, quando a direção deste partido atendendo um desejo do prefeito cratense anulou tal decisão.
Posto isso, Pedro Lobo continuou a sua peleja naquele estilo “come quieto” e foi conseguindo desvendar novos caminhos, pois sentiu que tanto o PT estadual quando o prefeito José Ailton Brasil não estavam sabendo interpretar tanto a voz do povo como também a voz dos aliados. Para comprovar isso, basta analisar que a maioria dos que se rebelaram contra os ditames advindos do situacionismo local e estadual eram seus aliados incontestes, como os ex-prefeitos José Adega e Ronaldo Gomes de Matos, o irmão e sobrinho do José Ailton Brasil, empresário Roberto Brasil e o vereador Lucas Brasil, o vereador Pedro Lobo, o empresário Arthur Gomes de Matos e o ex-secretário de saúde Walter Brito. Apenas o médico Aloísio Brasil não fazia parte deste embolado político, sempre se posicionou politicamente na ala oposicionista a nível municipal, estadual e federal.
Agora, convenhamos, depois do leite derramado, vir o Partido dos Trabalhados, através de sua instância política estadual, em tom até ameaçador, reprovar a atitude do quase único petista raiz por este tentar buscar suas melhoras no jogo da sucessão cratense e ainda reafirmar que o candidato será aquele que representa a cara e a encarnação do prefeito José Ailton Brasil e do diretório estadual é não enxergar o que vem de dentro de cada cidadão de nosso município. Como bem diz a frase em latim atribuída a Santo Agostinho: “Errar é humano, mas continuar no erro é diabólico,” que é um axioma filosófico com o qual tentamos mitigar uma falha, um erro, ou mesmo uma queda moral na sua primeira parte – errar é humano. Sendo assim, estamos para lá de conversados. Sorry periferia política!!!!!!!