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COALIZÕES, MINISTÉRIOS, EMENDAS…O QUE REALMENTE INTERESSA PARA A BASE ALIADA?

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Marcus André Melo
Folha

Em entrevista, o vice-presidente do PT, Washington Quaquá, discorreu sobre a alocação de ministérios e de emendas parlamentares e o processo de formação da base do governo. Argumentou que “não é [ministério] que vai resolver os problemas da base do governo. O que vai resolver é emenda parlamentar… Com R$ 18 bi, R$ 20 bi, R$ 25 bilhões resolve essa parada. Claro que ministério faz parte, mas do ponto de vista de querer governar junto, participar da política pública. O que contemplará a base e formará a maioria para governar são as emendas”.

Quaquá mira os caciques da União Brasil que querem o Ministério do Turismo e que argumentam que se a atual titular do cargo continuar vão levar 50 deputados para a oposição. “Mentira. Eles não controlam ninguém ali. Isso é conversa fiada. Se o governo der R$ 50 milhões para cada deputado da União Brasil, 90% deles vão votar com a gente”.

EMENDAS INDIVIDUAIS – Estes temas já foram amplamente investigados. Uma análise influente defende que emendas e o portfólio ministerial são parte da caixa de ferramentas do Executivo. E mais: eles seriam substitutos, não complementos: as emendas individuais seriam tanto mais importantes quanto maior o déficit partidário na alocação dos ministérios.

Quaquá pensa como o primeiro governo Lula, no qual o PT manteve a maior parte do portfólio ministerial para si e teve que compensar com outros instrumentos. Em 2002, Lula alocou 21 ministérios (60% do total) para membros de seu partido, cuja bancada tinha 91 deputados (18% da Câmara). Com 78 deputados, o PMDB, maior partido ficou com 2, em um total de 35. Hoje a situação não é diferente e os subrecompensados são a União Brasil e o PP.

Mas as pesquisas acadêmicas já mostraram que os ministérios são muito heterogêneos e funcionam como clusters de emendas: os deputados incluem mais emendas no orçamento de ministérios de correligionários.

VEJAM OS EFEITOS – Meirelles mostrou, com dados de transferências voluntárias a municípios de 1997 a 2016, que o alinhamento partidário do prefeito com parceiros da coalizão e com o Executivo implica em maior volume de transferências.

O efeito causal médio é considerável e varia entre os ministérios. Os maiores efeitos são, pela ordem: Ministérios da Cidade, Integração, Saúde, Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Turismo. Educação, Esportes e Cultura têm efeitos pequenos; nos demais ele é nulo.

A ocupação do Ministério da Saúde e da Cidade implica, respectivamente, em transferências para município alinhado de mais de 3 a 4 vezes (em reais per capita) que o da Cultura. Não é à toa que o PP quer os ministérios da Saúde e do Turismo.

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Um dia acordei para ‘jornalizar’ a vida com os meus leitores. Nesta época trabalhava no extinto jornal Tribuna do Ceará, de propriedade do saudoso empresário José Afonso Sancho. Daí me veio a ideia de criar o meu próprio site. O ponta pé inicial se deu com a criação do Caririnews, daí resolvi abolir este nome e torna-lo mais regional, foi então que surgiu O site “Caririeisso” e, desde lá, já se vão duas décadas. Bom saber que mesmo trabalhando para jornais famosos na época, não largava de lado o meu próprio meio de comunicação. Porém, em setembro de 2017 resolvi me dedicar apenas ao site “Caririeisso”, deixando de lado o jornal Diário do Nordeste, onde há sete anos escrevia uma coluna social…

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