Deu em O Cafezinho
Um tribunal no leste da China sentenciou à morte Bai Tianhui, ex-diretor-geral da China Huarong International Holdings, após encontrar evidências de que ele aceitou subornos totalizando mais de 1,1 bilhão de yuans (151 milhões de dólares).
A decisão foi tomada pelo Tribunal Popular Intermediário Secundário de Tianjin, que não informou se Bai vai apelar da sentença. A sentença ocorre em um momento em que o governo chinês, sob liderança do presidente Xi Jinping, intensifica sua campanha de longa data contra a corrupção no setor financeiro.
SENTENÇA RARA – Apesar da frequência com que funcionários são condenados por corrupção na China, as sentenças de morte não suspensas são excepcionais.
O caso de Bai é especialmente significativo por ocorrer após a recente aquisição da CHIH pelo Citic Group e a renomeação da empresa para China Citic Financial Asset Management.
O tribunal também ordenou a retirada permanente dos direitos políticos de Bai e o confisco de todos os seus bens pessoais, justificando a severidade da pena pela magnitude dos subornos e o dano considerável aos interesses do Estado e do povo causado por suas ações.
MAIOR REPRESSÃO – Ele se torna o segundo funcionário da Huarong condenado à morte, seguindo o precedente de Lai Xiaomin em 2021, que também foi executado por corrupção.
A sentença chega em um contexto de maior repressão ao setor financeiro promovida pela Comissão Central de Inspeção Disciplinar, que deteve mais de 30 reguladores e executivos desde janeiro.
Essas ações refletem a prioridade do governo Xi em fortalecer a supervisão financeira e erradicar a corrupção, conforme destacado em suas recentes diretrizes para tornar a China uma superpotência financeira.
UM MINUTO POR FAVOR– Matéria enviada por José Guilherme Schossland. Enquanto isso, em Brasília, ocorre fenômeno contrário, com o próprio Supremo incentivando a impunidade dos maiores corruptos da História Universal. Neste particular, aliás, o Brasil é campeão mundial em caráter (ou falta de caráter…) hegemônico.