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CASO DALLAGNOL MOSTRA QUE O BRASIL NÃO É E NUNCA SERÁ UM PAÍS DA INTEGRIDADE

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Mario Sabino
Metrópoles

Dallagnol, cassado injustamente e abandonado pelos pares

Ao se despedir irremediavelmente da Câmara dos Deputados, depois que seus agora ex-pares confirmaram a decisão do TSE de cassar-lhe o mandato, Deltan Dallagnol se equivocou, ao dizer que o Brasil é “um país da integridade. E o próximo a ser saído, dizem inimigos do senador, será Sergio Moro, cujas contas de campanha estão sendo questionadas, enquanto sua imagem vai sendo erodida meticulosamente a cada dia, num arco que vai das redes sociais ao Judiciário, passando pela imprensa — e pela autoerosão política do ex-juiz.

Inversão de valores no Brasil: mocinhos virando bandidos e bandidos virando mocinhos. Cassaram Dallagnol e o próximo todos já cantaram as pedras: o senador Sérgio Moro. Barbaridade!!!!

A tarefa é impingir-lhe a pecha de torturador, chantagista e corrupto. Com tal objetivo também foi concedido um habeas corpus a um criminoso condenado e foragido, para que possa vir ao Brasil e falar presencialmente a deputados sobre supostas desonestidades de Sergio Moro.

UM ESTRANHO HABEAS – O criminoso condenado e foragido tem requentado denúncias vazias, mas agora promete revelar provas que, curiosamente, jamais foram apresentadas ao longo dos anos. Se não mostrar prova cabal, o criminoso condenado e foragido terá obtido habeas corpus para difamar e caluniar um senador da República. Mas o mais provável é que qualquer coisa sirva como prova, porque o que se quer é apenas pretexto.

No caso de Dallagnol, em sua última e patética ida à Câmara, depois de ter sido achincalhado por dois deputados petistas que lhe deram “tchau, tchau”, o ex-procurador disse a jornalistas que “a gente é um país em que está acontecendo uma inversão de valor. A gente é um país da integridade”.

Não há inversão nenhuma de valores, porque não é verdade que somos um país da integridade. Nunca fomos e nunca seremos, sinto dizer.

DESDE A COLÔNIA – O princípio da moralidade na administração pública é inexistente desde a colonização portuguesa. Não passa de discurso decorativo. O que deveria ser público é privativo de poucos, o patrimonialismo constitui o Estado, a cobiça forja a nação.

A história causou a patologia, forneceu o diagnóstico e pronunciou o veredicto. O messianismo da Lava Jato, na sua tentativa de transformar o Brasil naquilo que ele não é, um país de moralidade anglo-saxônica ou, pelo menos, de moralidade latino-tropical menos dúctil, é a outra face do fatalismo que nos amaldiçoa, pincelado por visões edênicas enganadoras.

O quadro geral sempre foi o de dissolução, ferocidade, ignorância, rapacidade. Tais são os valores imanentes do caráter nacional, seja à direita ou à esquerda. Não está havendo inversão nenhuma, assistimos apenas à continuidade do nosso destino.

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Um dia acordei para ‘jornalizar’ a vida com os meus leitores. Nesta época trabalhava no extinto jornal Tribuna do Ceará, de propriedade do saudoso empresário José Afonso Sancho. Daí me veio a ideia de criar o meu próprio site. O ponta pé inicial se deu com a criação do Caririnews, daí resolvi abolir este nome e torna-lo mais regional, foi então que surgiu O site “Caririeisso” e, desde lá, já se vão duas décadas. Bom saber que mesmo trabalhando para jornais famosos na época, não largava de lado o meu próprio meio de comunicação. Porém, em setembro de 2017 resolvi me dedicar apenas ao site “Caririeisso”, deixando de lado o jornal Diário do Nordeste, onde há sete anos escrevia uma coluna social…

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