O médico Carlinhos Neves está pondo em evidência com bastante ânimo o sonho de reabilitar o engenho de açúcar que andava um tanto esquecido nas terras que a sua família possui no distrito de Arajara, em Barbalha. Só que esta “reentrance” veio um tanto diferente, pois mesmo produzindo rapaduras de excelente qualidade, agora está fabricando uma aguardente de cana de sabor excepcional que ganhou o sugestivo nome de Luanda que quer dizer “Alguém que valoriza a espiritualidade. Sempre envolvida com seus pensamentos pode passar a impressão de solitária. Séria, não aceita intimidades ou brincadeiras inoportunas. Bastante reservada, torna-se difícil ter sua confiança, e guarda seus segredos sempre para si.” Justamente o que a cachaça necessita, de solidão, armazenada por anos em seus tonéis de bálsamo, para preservar todas as características desejáveis, em especial, o sabor e o aroma. Independentemente de o armazenamento da cachaça ser em adegas ou em casa, algumas medidas (como as que apontei ao explicar a orígem do nome Luanda) devem ser adotadas para que o produto não perca sua qualidade.
E Carlinhos e família estão avançando e ganhando entusiasmo com este negócio, tanto que vem constantemente expondo e realizando degustações de sua cachaça em vários lugares do País, já é a segunda vez que participam de nossa Feijoada do Marcos Peixoto e, neste próximo final de semana, vão em caravana participar do evento intitulado Areia Mostra, na Paraíba, uma promoção da Associação dos Produtores de Cachaça de Areia. Este evento acontece mais especificamente nos dias 28 a 30 de Abril de 2023, no campus da UFPB em Areia-PB.