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BANDIDO TACLA DURAN ESTÁ ENROLANDO O JUIZ E JAMAIS VOLTARÁ AO BRASIL

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Carlos Newton

Ardorosamente aguardado, ansiado e desejado, o doleiro Rodrigo Tacla Duran já não sabe se voltará ao Brasil. Réu confesso de lavagem de dinheiro e emissão de notas fiscais falsas, ele está foragido na Espanha desde 2016, chegou a ser preso, mas acabou sendo solto por ter dupla cidadania.

A viagem foi cancelada, porque o desembargador federal Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, invalidou o salvo-conduto entusiasticamente concedido ao criminoso pelo juiz Eduardo Appio, confessadamente petista, que vinha publicando suas decisões judiciais com a assinatura “LUL2022” e se mostra decidido a liquidar com o pouco que ainda resta da Lava Jato.

LOBBY DO FRIBOI – A imprensa que apoia o lobby montado pelos irmãos Wesley e Joesley Batista (grupo JBS/Friboi) partiu em defesa do juiz petista, publicando sucessivas matérias atribuindo a decisão do desembargador à sua ligação com Sérgio Moro, como se o magistrado do TRF-4 tivesse tomado uma decisão irregular e fora da lei.  

Na verdade, o desembargador federal apenas corrigiu um gravíssimo erro do juiz Appio, que jamais poderia despachar em processos suspensos pelo Supremo, nulidade que qualquer estudante de Direito perceberia e foi denunciada ao TRF-4 pelo Ministério Público Federal.

Para dar o salvo-conduto a Tacla Duran e incluí-lo irregularmente no Programa de Proteção a Testemunhas, colocando-o sob proteção da Polícia Federal, o juiz alegou que o doleiro jamais prestara depoimento para fazer acusações de extorsão ao ex-juiz Sérgio Moro e ao ex-procurador Deltan Dallagnol, mas isso não corresponde à verdade.

LER OS AUTOS – Se o entusiasmado juiz Eduardo Appio tivesse lido os autos dos processos ou simplesmente acessado os sites de busca, como o Google, saberia que Tacla Duran prestou dois longos depoimentos.

Um deles por videoconferência, ao Congresso Nacional, na CPI da JBS, quando acusou Moro e defendeu os irmãos Batista, e o outro, pessoalmente, na Justiça espanhola, em que confessou fazer lavagem de dinheiro para empreiteiras como a Odebrecht e a UTC, com uso de notas frias emitidas por duas empresas de fachada que criara na Espanha e em Cingapura.

Com esse depoimento estratégico, o espertíssimo Tacla Duran tornou-se réu na Espanha por um crime menor (notas frias) e escapou da extradição por um crime maior (lavagem de dinheiro).  

DÚVIDA CRUEL – Agora, Tacla Duran está na dúvida se volta ou não ao Brasil. Com o bolso recheado com generosas contribuições que tem recebido pelos novos serviços que presta à JBS, ele pode até sumir de novo, porque sabe que corre risco ao voltar a São Paulo.

As provas que o doleiro exibiu ao Congresso Nacional para incriminar Moro e Dallagnol eram grotescamente forjadas e não foram consideradas aptas pelos parlamentares, mas o apressado juiz Appio nem se preocupou em apurar o assunto.

Tacla Duran sabe que, se voltar, as coisas se complicam — além dos crimes de lavagem de dinheiro e notas frias, que já confessou, o doleiro passará a responder também por denunciação caluniosa e falsificação de provas, o que ampliará bastante o conjunto de sua obra.


P.S.
É comovente o empenho do lobby a favor de Tacla Duran, montado por Wesley e Joesley Batista, com apoio das empreiteiras e outras empresas corruptoras. Atiçada pelo lobby, a chamada grande imprensa agora ataca desesperadamente o desembargador Marcelo Malucelli, que está sendo “investigado” pelo Conselho Nacional de Justiça, embora tenha atuado inteiramente na forma da lei. É acusado de ser parcial e suspeito para julgar, uma alegação que infelizmente jamais foi feita em relação a ministros notoriamente petistas do Supremo, como Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Edson Fachin. E todos sabem o motivo desta contradição, É que vivemos num país em que a grande imprensa e a justiça não conseguem atuar sob o signo da liberdade. Apenas isso.

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Um dia acordei para ‘jornalizar’ a vida com os meus leitores. Nesta época trabalhava no extinto jornal Tribuna do Ceará, de propriedade do saudoso empresário José Afonso Sancho. Daí me veio a ideia de criar o meu próprio site. O ponta pé inicial se deu com a criação do Caririnews, daí resolvi abolir este nome e torna-lo mais regional, foi então que surgiu O site “Caririeisso” e, desde lá, já se vão duas décadas. Bom saber que mesmo trabalhando para jornais famosos na época, não largava de lado o meu próprio meio de comunicação. Porém, em setembro de 2017 resolvi me dedicar apenas ao site “Caririeisso”, deixando de lado o jornal Diário do Nordeste, onde há sete anos escrevia uma coluna social…

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