Tenho um amigão político que entende muito deste mètier e conseguiu galgar muitos patamares na vida pública, porém, orgulha-se em dizer que traições vieram algumas vezes da esfera estadual, mas nunca da municipal, reduto eleitoral que era a sua própria razão de existir politicamente.
Ainda hoje este cara me diz(perdoem-me se não posso revelar o personagem desta matéria, pois isso é uma decisão de foro íntimo) que tem olhos de lince, quando o assunto é analisar o caráter de uma pessoa. Disse-me que nunca escolheu um alguém para a prefeitura a qual detinha o poder de suas chaves nas mãos, que não tivesse concretitude de atitudes, personalidade, punho administrativo e político. “O cidadão que fazia questão de se afastar de meus desafetos políticos para me agradar, tenha paciência, estava dando a maior lição de fraqueza comportamental do mundo,” revelou-me com ar de sabedoria o meu interlocutor. Outra coisa, todo aquele que faz o que a mamãe ou o papai determina a tendência é crescer com uma tremenda deficiência de caráter, torna-se um puxa saco e esse tipo de gente é anti solidário coletivamente, até mesmo individualmente, uma espécie de psicopatia social. O seu objetivo é obter vantagem em relação ao chefe também ingênuo e, sobretudo, fraco. Carente socialmente, necessita do apoio de seu subordinado. Quer dizer, aquele cara que adora um puxasaquismo é também, na realidade, um tremendo fracoide, desprovido de atitudes altaneiras.
Se alguém no Crato ou nas duas outras cidades do Triângulo mais charmoso do Brasil sofre deste tipo de praga, eleitor, por favor, fuja às léguas, pois ninguém pode oferecer o melhor para o seu povo quando é puxa saco ou adora ter o saco puxado. O recado está dado, a carapuça caia em quem de direito. Xô Puxa Sacos, pois saco para puxar somente os de confetes e serpentinas e em época carnavalesca. Sendo assim, estamos para lá de conversados. Sorry periferia!!!!