O que se comenta por ai é que essa estorinha do senador e hoje ministro da Educação Camilo Santana(PT) de armar um circo político em torno de seu contraparente, deputado estadual Fernando Santana, está saindo muito caro.
Cada comensal que senta à mesa com o ministro apresenta uma fatura muito alta, altíssima, para se dispor a desistir de qualquer outra alternativa eleitoral e embarcar no picadeiro do espetáculo circense petista. A moeda de troca não está nada republicana.
PEDIDAS
Uma andorinha no céu acabou de passar no céu nada de brigadeiro de Juazeiro do Norte e me falou: as pedidas vão desde solução de processos jurídicos enfrentados por atores deste circo(ai entra a interferência do poder maior de autoridade junto aos Tribunais), a cargos no governo estadual, a fatiamento de um hipotético governo petista nas terras romeiras(e isso todos já sabem como se opera), dinheiro, muito dinheiro para salvaguardar financeiramente alguns desses atores políticos, entrega da vice-prefeitura e presidência do Legislativo municipal àqueles que possuem cacifes políticos maiores(se bem que todos eles parecem não possuir este respaldo) e até a promessa de apoio a eleição de uns iluminados para a Assembleia Legislativa e Câmara Federal.
Reza a lenda que na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, o técnico Vicente Feola, em situação antológica, explicou na prancheta a tática para derrotar a seleção da antiga União Soviética: Nilton Santos lançaria a bola da esquerda do meio de campo para a direita do ataque nos pés de Garrincha, que driblaria três adversários e cruzaria para Mazola cabecear na grande área e fazer o gol. Com ingenuidade ou ironia, não se sabe, o nosso Mané Garrincha perguntou: “Seu Feola, o senhor já combinou tudo isso com os russos?”
Essa historinha, que tem várias versões, é bastante conhecida e deixa uma mensagem implícita, muito importante, penso eu, e serve como pano de fundo para várias situações da sucessão romeira.
Acontece muito também encontrar um segundo elemento, no caso, o prefeito Glêdson Bezerra(Podemos), que está por assim dizer, assistindo a peleja, e existe também um outro terceiro elemento que vou chamar aqui de “arquibancada”. Elemento que fica em geral assistindo para ver o resultado da partida. Dentro desse grupo, o da “arquibancada”, existem aqueles que não resistem e chegam a dar um toque para os “Feolas”, justamente para alertá-los do perigo que é desconsiderar totalmente a possibilidade de reação, movimento ou contramedida dos “Russos”, no caso o Glêdson e a galera assistente. Já outros alertam os “ Russos” sobre a estratégia dos “Feolas”.
Nesse momento, existem situações bem distintas, tem o “Feola”(Fernando Santana) que continua com a mesma estratégia, não dando a mínima para o alerta da “arquibancada”, e tem o que quando recebe o alerta se reposiciona e muda a estratégia(Camilo Santana). Sim, pois como bem disse no começo deste artigo, tem gente cobrando por este apoio como se cobra Deus, não existem medidas.
Já do lado dos “Russos”(a oposição), podemos notar aqueles que acham tão absurda a estratégia dos “Feolas” que não fazem absolutamente nada e outros que, tomando conhecimento dos planos dos “Feolas”, se ligam e, se duvidar, lançam até uma Sputnik para se defender. O fato é que em nossas ações cotidianas precisamos, no meu modo de ver, evitar agirmos como “Feolas”, precisamos ficar atentos para perceber quando nós somos os “Russos” e observar a hora e o momento certo de descer da “arquibancada”. Sendo assim, estamos para lá de conversados. Sorry periferia!!!!!