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A FICHA NÃO CAIU E LULA NEM PERCEBE QUE PERDEU O SEU MAIOR CABO ELEITORAL

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Felipe Moura Brasil
Estadão

Aécio Neves havia perdido para Dilma Rousseff a eleição de 2014 quando os escândalos do tucano vieram à tona, mas seu amigo Gilmar Mendes, até então o mais poderoso dos lavajatistas, voltou-se contra a força-tarefa que antes legitimava, seja apontando a cleptocracia em curso, seja anulando a posse de Lula na Casa Civil.

“O nosso causídico é f*da”, celebrou o também tucano Aloysio Nunes quando o ministro do STF tomou decisão favorável a Paulo Preto, apontado como operador do PSDB. Em uma série de processos, Aécio foi igualmente salvo pelo “nosso causídico”.

RACHADINHAS – Jair Bolsonaro, ao contrário, havia acabado de vencer Fernando Haddad em 2018 quando o funcionalismo fantasma de sua família veio à tona, o que levou o então presidente a trair o discurso de campanha, sancionando medidas desejadas pelo PT, como a criação do juiz de garantias – ou “emenda Freixo” – e outros jabutis inseridos no pacote anticrime, como restrições à prisão preventiva e à delação premiada.

No poder, Bolsonaro sabotou a CPI da Lava Toga, interferiu na PF e escolheu autoridades anti-Lava Jato para PGR (Augusto Aras) e tribunais superiores, como Kassio Nunes Marques.

Graças ao voto dele, Gilmar conseguiu arquivar o inquérito sobre repasses da Odebrecht a Aécio e, graças ao voto de Gilmar, Nunes Marques conseguiu blindar Flávio Bolsonaro com foro privilegiado retroativo.

OUTROS ARQUIVAMENTOS – Ambos também arquivaram casos de Arthur Lira e Ciro Nogueira, que chamava seu conterrâneo de “nosso Kassio”. O ministro ainda foi um dos três indicados por Bolsonaro que votaram no TSE pela cassação de Deltan Dallagnol, contornando a alínea “q” do inciso 1.º do artigo 1.º da lei complementar 64, a mesma lei usada para declarar o ex-presidente inelegível, dessa vez com previsão expressa no inciso 16 do artigo 22, quando seus outros indicados, Sérgio Banhos e Carlos Horbach, já haviam deixado a Corte.

Bolsonaristas votaram com petistas pela blindagem coletiva, como no afrouxamento da Lei de Improbidade, evocado pela defesa de Bolsonaro no processo sobre Wal do Açaí, sua caseira fluminense registrada por 15 anos como assessora parlamentar em Brasília.

Lula se beneficiou da sujeira tucana e bolsonarista, porque ela neutralizou o ponto mais sensível do PT: a corrupção. Ao sabotar a vacinação na pandemia e trocar o combate à cleptocracia por fantasias sobre as urnas, sempre amparado por seus “influenciadores” diversionistas, Bolsonaro foi além, como o maior cabo eleitoral de Lula. Sua inelegibilidade abre espaço para uma oposição de verdade.


NOTA DA REDAÇÃO DO SITE 
– Excelente artigo do Felipe Moura Brasil. Mostra que há sempre uma solução bolsonarista para cada problema lulista (e vice-versa). E demonstra a crença de Lula em que corrupção e abusos de poder podem ser esquecidos se houver ‘narrativa melhor’. Será mesmo? Veremos na próxima eleição.

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Um dia acordei para ‘jornalizar’ a vida com os meus leitores. Nesta época trabalhava no extinto jornal Tribuna do Ceará, de propriedade do saudoso empresário José Afonso Sancho. Daí me veio a ideia de criar o meu próprio site. O ponta pé inicial se deu com a criação do Caririnews, daí resolvi abolir este nome e torna-lo mais regional, foi então que surgiu O site “Caririeisso” e, desde lá, já se vão duas décadas. Bom saber que mesmo trabalhando para jornais famosos na época, não largava de lado o meu próprio meio de comunicação. Porém, em setembro de 2017 resolvi me dedicar apenas ao site “Caririeisso”, deixando de lado o jornal Diário do Nordeste, onde há sete anos escrevia uma coluna social…

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