O Partido dos Trabalhadores do Ceará e de Juazeiro do Norte já tentaram a todo custo encontrar uma brecha para encontrar um candidato a prefeito que possa chamar de seu em 2023 mas, diante das duas tentativas anteriores de assim o fazer, estão como que um patinho feio fora da lagoa.
As experiências dos petistas Iris Tavares e Manuel Santana em passado recente, provocam mal estar na classe política e no eleitorado. Pior mal vem provocando quando estas tentativas são usando elementos de fora para dentro daquela cidade. Pois estes três elementos ensaiados pelos petistas provocaram arrepios: Fernando Santana, Onélia Santana e, por último, o tubo de ensaio chamado João Hilário, ex-prefeito barbalhense e radialista consagrado no Cariri. Mas existe o fato de que os três ao nascerem para a política enterraram os seus cordões umbilicais na cidade de Barbalha, portanto, nas terras romeiras são tidos e havidos como alienígenas.
Certa vez, conversando com o ex-prefeito de Juazeiro do Norte, médico Arnon Bezerra, indaguei-lhe a razão de não se candidatar a prefeito do Crato, pois o seu nome naquela ocasião despontava nas pesquisas de opinião popular em nossa cidade como o mais viável para a disputa. Foi então que Arnon me falou: “Marcos, a sucessão do Crato tem que ser resolvida entre os seus líderes mais genuínos, consagrados, tenho que respeitar todos eles. Tenho que procurar surfar na minha praia que é Juazeiro do Norte, mas isso não significa dizer que não vou continuar tratando esta cidade com amor e carinho. Prefeito nenhum que por ai passou pode se queixar de falta de apoio do deputado Arnon Bezerra, pois de Walter Peixoto até este de agora, o José Ailton Brasil, todos receberam obras estaduais e federais contendo as minhas digitais.” Este exemplo de Arnon Bezerra poderia ser seguido pelos petistas de alto e baixo coturno, pois os mais antenados na política observam que sucessão na Terra do Padre Cícero tem que ser discutida e enfrentada pelos políticos locais e, em sendo assim, estamos para lá de conversados.
Em tempo: Antes que os maledicentes de plantão atuem na área, quero dizer que João Hilário é um cara decente, elegante e gente boa por demais. É um primo que gosto e respeito, mas deverá continuar em seu radialismo que é o que sabe fazer com maestria. Suas duas tentativas como prefeito de sua cidade natal Barbalha não foram nada legais, portanto, vamos procurar preservá-lo naquilo que faz muito bem: comunicador de mão cheia. Quem sabe nas próximas eleições estaduais apareça a opção de transferir esse seu dom de comunicador para o parlatório da Assembleia Legislativa. Fica a sugestão para os seus correligionários.