Deparei-me com esta história que fala um pouco da saga da família Boris no Brasil, Fortaleza e Cariri. Como sou amigão de Bertrand Boris, mas é claro que estou tratando logo de reproduzi-la para deleite seu e de nossos leitores. É mais um caso histórico envolvendo a sua family. Vamos lá?
“Certa vez o meu tio avô Bertrand Boris, mandou pelos vagões de trem do Crato, couro de boi e gado para Fortaleza, da Fazenda Serra Verde, Município de Caririaçu, porém fazia divisas com os municípios de Crato, Farias Brito, Várzea Alegre e Granjeiro. A Fazenda compreendia cerca de 40 sítios. E assim a vaqueirama foi para esta missão em Fortaleza.
Chegando lá, dando tudo certo, tinha que ser exportado para Europa no momento certo, por conta do navio. Meu tio avô Bertrand Boris agradecido aos ajudantes, quis dar um dia de glória aos seus vaqueiros mostrando Fortaleza e suas belezas. Quando terminou o tour, foram para a Boris Freres Navegações, essa mesma da foto que ainda na data de hoje se mantém preservada como tal , representando a Boris Freres e a Lanlik do primo Charles Boris, sócios e famíliares. Voltando ao assunto, meu tio avô Bertrand Boris levou os vaqueiros na torre do escritório para ver o mar do alto, quando eles chegaram lá e viram o mar, a matutada ficou abismada de tanta água. Quando voltaram de Fortaleza para fazenda Serra Verde falaram para os seus e outros: vocês acham que esse açude aqui na fazenda dos Boris é grande? – Grande mesmo é o que nem um de vocês nunca vão ver, o açude dos Boris em Fortaleza. Nois lá de riba de um prédio alto nem deu pra ver a parede do outro lado.
História escutada por mim quando criança pelos vaqueiros. Não coloquei os nomes de alguns, por que já faleceram e não pedi autorização da família.” Daniel Hubert Bloc Boris-Jacques.
PS: fiz algumas intervenções nesta história legal que acredito não ter modificado a sua essência. Marcos Peixoto.