Luiz Marinho (Trabalho) é outro petista mais perdido que cachorro em dia de mudança: revelando despreparo para lidar com as atuais relações de trabalho, ele desdenhou com a saída do país de aplicativos como Uber e iFood, ameaçados por decisões ativistas da Justiça do Trabalho. Agora defende a ideia de jerico de os Correios substituírem os serviços dos aplicativos. Ele não faz ideia, mas os Correios têm 89 mil funcionários, enquanto só o Uber, por exemplo, dá trabalho a 1,5 milhão de brasileiros.
Seria impossível
O aplicativo de entregas iFood tem cerca de 160 mil entregadores cadastrados no Brasil, quase o dobro dos funcionários dos Correios.
Ô louco, sô
A ideia maluca sobre aplicativos foi exposta em reunião de Marinho com uma perplexa comissão chinesa que visitava o hospício, ops, o Brasil.
Vai que é tua!
Outra solução de Marinho para solucionar a debandada de empresas como a Uber (que vale R$340 bilhões) é “criar outro aplicativo”.
Gente atrasada
Marinho chama de “chantagem” a possível fim dos aplicativos, ignorando o mal que sua posição atrasada causa a milhões de brasileiros.
Letargia do MPF garante boquinhas ilegais no Lula III
A Procuradoria-Geral do DF deu 20 dias para que Petrobras, BNDES e Itaipu expliquem os políticos na chefia das empresas. Só então o Ministério Público Federal decide se toma (ou não) alguma providência, mesmo em flagrante desrespeito à Lei das Estatais. Enquanto isso, o presidente Lula segue ignorando a Lei. Indicou “companheiros” para a Conab (Edegar Pretto) e o Banco do Nordeste (Paulo Câmara). As boquinhas, claro, sempre com generosos salários e benefícios.
Sem o menor pudor
O petista Aloízio Mercadante, no BNDES, por exemplo, terá salário que pode ultrapassar os R$265 mil.
Upgrade
Jean Paul Prates, também petista, saiu de senador suplente para chefão da Petrobras. O salário passa os R$100 mil e tem inúmeros benefícios.
Melhor que o parlamento
A boquinha é tão boa que Ênio Verri (PT-PR) largou o mandato de deputado de lado para assumir a Itaipu Binacional. Salário: R$ 80 mil.
Túnel do tempo
Eventuais alhas de memória e momentos em que parece viver nos anos 1980 preocupam interlocutores do presidente Lula. Estranham seu radicalismo arcaico, com o discurso superado de sindicalista do ABC.
Política civilizada
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), mostrou civilidade e chamou a bancada de senadores do Estado, que tem dois petistas, para uma conversa. A pauta: a situação da Transnordestina.
Senado-Tur
“Eu queria entender o por quê de a verba da comissão de turismo do Senado sair de R$300 Milhões para R$ 6,5 bilhões”, indagou o vereador paulista Fernando Holiday. É mais que o orçamento do STF, apontou.
Roteirizado
No Banco Central, não será surpresa se aparecer um manifesto de empresários reclamando da taxa de juros, conforme instigou o presidente Lula. O documento é esperado para sair com assinatura da Fiesp.
Contracheque
Com o generoso salário de mais de R$47 mil garantido como presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara pode comemorar. O valor deve ser reajustado e em abril o holerite já vem atualizado.
De volta às ruas
As manifestações de bolsonaristas começam a ser retomadas, como na sexta-feira (10) em Porto Alegre, contra a prisão de centenas de pessoas acusadas de atos criminosos. O movimento promete crescer.
Saudade tem nome
Com salário de marajá como chefe do banco dos Brics, Dilma Rousseff até “esqueceu” a saudade que alegou para recusar a embaixada na Argentina, com vencimentos mais modestos.
Processo é tempo
Após três meses de estudos e parecer do “grupo de trabalho” que vai criar a reforma tributária, o eventual projeto passará por comissões e pelo plenário da Câmara. E depois repete o processo no Senado.
Pensando bem…
…depois de Dilma, só falta chegar Guido Mantega ao banco dos BRICS.