Um amigo que adora uma prosa política hoje cedo me telefonou para assuntar sobre a declaração do prefeito José Ailton Brasil(PT) afirmando que o senador Camilo Santana(PT) havia lhe garantido que a sucessão política no Crato seria comanda por ele, José Ailton. Uma posição dessa não é necessária o aprovo ou desaprovo de um político de alto coturno, pois tal situação se conquista pelo espírito de liderança sobre os comandados, analisou este meu amigo, complementando em seguida que o prefeito cratense ao revelar tal delegação, passou a impressão de que está se sentindo ameaçado na definição do candidato que irá lhe suceder e, para tanto, soou até como um ato de rispidez política, mesmo tendo declarado que com o aval de Camilo Santana, buscará ouvir as vozes dos comandados.
Lembro-me que no passado, quando o então prefeito Walter Peixoto começou a tratar da sua sucessão o fez com uma maestria dos deuses. Preparou o candidato e foi ao Palácio do Governo para comunicar a sua decisão ao então governador Tasso Jereissati. Walter chegou e simplesmente tascou: “Governador vim aqui lhe comunicar que já tenho um candidato a prefeito do Crato para me suceder. Trata-se do médico José Adega, pertencente a uma tradicional família cratense e dono de um carisma abundante.”
Tasso então surpreso chamou Waltinho numa saleta e lhe falou: “José Adega Waltinho? Quem é mesmo esse cidadão que até o sobrenome é bastante estranho.” No que Walter replicou: “Bem governador o nome que escolhi é o dele e vamos vencer a eleição. Se o senhor não quiser ajudar pelo menos não atrapalhe.” E do Palácio saiu com a concordância de Tasso Jereissati que, meio chateado pela posição toda autêntica do aliado, teve que aceitar. O que fazer?
A campanha foi feroz, mas Waltinho conseguiu vencer a eleição praticamente às custas de sua liderança e sagacidade política. O resto desta história todos já estão carecas de saber. Sendo assim, estamos para lá de conversados. Sorry periferia!!!!!