DIANTE DE UM LULA JÁ ENVELHECIDO, JANJA ASSUME PROTAGONISMO PRESIDENCIAL INDEVIDAMENTE

Marcos Peixoto-Site Caririeisso

Deslumbramento de quem nunca foi e agora está sendo. Piegas toda.

Oxeeeeeente!!!! Desde adolescente que ouvia dos políticos desta minha cidade que homem público que a mulher manda mais do que ele não tem vida política alongada. Mas existem também casos que o cara vai eleito com uma boa dose de idade e não tem mais a força de comandar o barco sozinho, dai entra uns irmãos mais novos, irmãs mais nova, filhas ou filhos e até o papagaio da casa dando as ordens no terreiro. Ai já viu, não é? Tudo termina numa tremenda confusão e a administração se transforma numa zorra total, afinal panela que muitos mexem ou sai insossa ou salgada demais. Uma destemperança inimaginável.

Estou escrevendo essas boas traçadas linhas para falar da ingerência da primeira dama Janja nos assuntos que só dizem respeito ao marido Lula da Silva, pois este foi quem se elegeu presidente da República. Ela não recebeu voto algum, portanto, tem que se conformar em desempenhar o papel de primeira dama e nada mais. No máximo, poderá a exemplo de dona Ruth Cardoso de Melo, ex-primeira dama já falecida, e que foi casada com o ex-presidente FHC, exercer um poder de pressão para desenvolver projetos sociais para aliviar o sofrimento de tantos brasileiros que vivem passando necessidade e precisam do amparo legal do poder público.

Assim já é demais!!!!! Esta é a expressão mais em evidência pelos quatro cantos do Planalto, diante do comportamento exagerado e intruso desta tal de Janja. A mulher pegou corda desde que Lula confiou a ela, ainda na campanha eleitoral, a aprovação de ações, visitas e todo tipo de acesso ao presidente Lula. A primeira-dama Janja da Silva está se sentindo a última cereja do bolo, pois chegou a propôr veto a presença de jornalistas no coquetel de posse no Itamaraty, no dia 1º de janeiro, mas foi convencida do contrário por outros integrantes do cerimonial e do estafe presidencial.

Janja argumentou que os convidados poderiam não se sentir à vontade e ficar constrangidos diante de profissionais de imprensa naquele ambiente.

Envelhecido e fragilizado o presidente Lula virou barriga branca e está deixando que a nova mulher tome conta do terreiro

É UMA TRADIÇÃO – Foi então informada pela equipe de comunicação do governo Lula que jornalistas tradicionalmente comparecem a essa ocasião e que fechar-lhes as portas naquele momento seria pior, pois causaria péssima repercussão já na largada da nova gestão.

Havia cerca de 30 jornalistas confirmados para o coquetel quando Janja quis saber quem seriam eles e para quais veículos trabalhavam.

A coluna apurou que a primeira-dama expressou incômodo especialmente com o portal Metrópoles e o jornal O Estado de S. Paulo.

QUEIXAS DA MÍDIA – Ainda durante a campanha, Lula se queixou publicamente, mas sem nominar o portal, de uma reportagem do Metrópoles que vasculhou o lixo à porta de sua casa, em busca de informações sobre o custo dos vinhos consumidos pelo então candidato. Janja também teria se aborrecido com algumas das notas publicadas pelo mesmo Metrópoles, na coluna de Léo Dias, sobre o seu casamento com Lula, em maio passado.

O mal-estar causado por Janja para o acesso da imprensa ao coquetel do Itamaraty não é fato isolado no comportamento da primeira-dama e tem exigido diplomacia extra de integrantes do governo para orientá-la nos trâmites do poder público e da comunicação, sem ameaçar sua autoridade.

NOTA DA REDAÇÃO DO SITE – Isso é só uma pré-estreia do que vem pela frente. Dona Janja já avisou que pretende “ressignificar o papel da primeira-dama”, e somente ele sabe realmente o que isso significa. Ela se intromete em tudo e critica o “machismo” do entorno de Lula, que resiste a suas interferências. Mas o fato concreto, como já assinalou a jornalista Eliane Cantanhêde no Estadão, é que o eleito foi Lula e, portanto, dona Janja não deveria se meter em assuntos de governo. Aliás, foi por isso que surgiu essa aversão da primeira-dama ao jornal Estado de S. Paulo.

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Um dia acordei para ‘jornalizar’ a vida com os meus leitores. Nesta época trabalhava no extinto jornal Tribuna do Ceará, de propriedade do saudoso empresário José Afonso Sancho. Daí me veio a ideia de criar o meu próprio site. O ponta pé inicial se deu com a criação do Caririnews, daí resolvi abolir este nome e torna-lo mais regional, foi então que surgiu O site “Caririeisso” e, desde lá, já se vão duas décadas. Bom saber que mesmo trabalhando para jornais famosos na época, não largava de lado o meu próprio meio de comunicação. Porém, em setembro de 2017 resolvi me dedicar apenas ao site “Caririeisso”, deixando de lado o jornal Diário do Nordeste, onde há sete anos escrevia uma coluna social…

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