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AMIZADE INABALÁVEL DE EMPRESÁRIO LADRÃO PREJUDICA LULA E TAMBÉM ALCKMIN

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Bruna Komarchesqui
Gazeta do Povo

Muito já se falou sobre o empresário que deu uma “carona” para Lula em seu jatinho particular até a COP-27, no Egito, e faz parte da comitiva presidencial. Todos sabem que ele vive metido em armações financeiras e já foi até preso em desdobramentos da Lava Jato, comprometeu-se a devolver R$ 200 milhões aos cofres públicos. Mesmo assim, continua a ser amigo de políticos como Lula, seu vice Geraldo Alckmin e o senador José Serra.

Nesta eleição, José Seripieri Filho, conhecido como Júnior, doou mais de R$ 1 milhão à campanha de Lula e foi anfitrião de um jantar da pré-campanha do petista com empresários, em junho. Ele também foi um dos convidados do casamento de Lula e Janja, no mês de maio.

Corrupto e trapalhão, Seripieri está na comitiva presidencial

PLANOS DE SAÚDE – Em 1997, José Seripieri Filho fundou a Qualicorp, uma das maiores empresas de planos de saúde do Brasil, pioneira na oferta de planos coletivos por adesão.

Um importante salto da Qualicorp, que garantiu a Júnior o ingresso no grupo dos bilionários, ocorreu com a entrada na Bolsa, em 2009. Quase dez anos depois, ele comandou uma operação com a empresa que foi alvo de investigação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Na época, o empresário recebeu R$ 150 milhões da empresa, em um acordo em que se comprometia a não criar concorrentes em um período de seis anos.

No dia seguinte, as ações da Qualicorp caíram 30%. Acionistas minoritários e a XP alegaram que o acerto beneficiaria o empresário em detrimento da companhia. Júnior sugeriu, então, reinvestir os R$ 150 milhões na Qualicorp. Em outubro de 2019, os seis conselheiros que tinham aprovado o acordo se ofereceram para pagar R$ 1,2 bilhão a encerrar o caso, mas a CVM rejeitou a proposta. 

UM PÉ NA POLÍTICA – Próximo de figuras expressivas do cenário político nacional, como Lula, Serra e Geraldo Alckmin, as festas de Seripieri Júnior são conhecidas por reunir autoridades, incluindo o ministro do STF, Alexandre de Moraes, na época em que era ministro da Justiça.

Segundo afirmou à Procuradoria na delação, sua relação com boa parte dessas autoridades era institucional ou de amizade, sem envolver ilegalidades. Investigadores envolvidos na delação, no entanto, afirmaram na época que a cereja do bolo das revelações do empresário era sua relação com políticos do Congresso, inclusive para a aprovação de benesses.

Nesse ponto, apareceriam nomes como Renan Calheiros e Romero Jucá, segundo ele, diretamente envolvidos nas manobras políticas.

PRÓXIMO A GILMAR – Com esse currículo sujo, em junho deste ano, o empresário aparece na lista de participantes de uma mesa de discussão sobre regulação no Brasil no Fórum Jurídico de Lisboa, em Portugal.

O evento foi organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), fundado pelo ministro do STF Gilmar Mendes. Dois meses antes, ele esteve em terras lusitanas pela mesma organização, discutindo o setor de saúde.

De acordo com o portal de notícias políticas O Bastidor, mesmo após o acordo de delação com a PGR, Júnior segue sendo investigado pela PF. O motivo seria a omissão de informações relevantes pelo empresário.

LAVAGEM DE DINHEIRO – Investigações da Polícia e da Receita Federal dão indícios de operações de lavagem de dinheiro em conjunto com o escritório da família Claro, conhecida por intermediar negociatas políticas.

A publicação mostra que delações dos sócios do escritório Claro, extratos bancários, planilhas de doleiros e depoimentos “revelam fortes evidências” do pagamento de R$ 2,5 milhões em propina a três auditores da Receita por dirigentes da Qualicorp, em 2014.

O intuito seria impedir multas à empresa. A investigação aponta dinheiro saindo das contas da companhia de Seripieri, passando por contas da Claro e girando em empresas de fachada de doleiros, antes de ser entregue em espécie aos auditores.

AMIGO DE LULA – Júnior e Lula se conhecem há mais de uma década. Quando o petista deixou a presidência, passou a frequentar a casa de veraneio do empresário em Angra dos Reis, chegando a ser convidado para o Réveillon de 2015. De acordo com a revista Veja, ele também costumava usar helicóptero e jatinho de Seripieri emprestados para deslocamentos.

O empresário também esteve entre os seletos convidados do casamento de Lula e Janja em maio, sentando-se à mesma mesa que Gilberto e Flora Gil, Marta Suplicy e o marido dela, Márcio Toledo, de acordo com a Folha de S. Paulo.

No ano passado, interlocutores de Lula e Seripieri revelaram que o petista demonstrou uma mágoa em relação ao empresário, que se distanciou dele depois de prosperar em seu governo. Porém, durante a pré-campanha, Júnior foi anfitrião de um jantar entre Lula e empresários. Ele também fez expressivas doações à campanha presidencial petista.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGEnviada pelo economista Celso Serra, a matéria é muito longa, tivemos de resumi-la. Mesmo assim, fica claro que Lula não deveria se meter com esse tipo de gente. Seu vice Alckmin se arrepende muito de ter se tornado amigo do empresário. Seu filho mais novo, Thomaz Alckmin, trabalhava como piloto de Seripieri e morreu em 2915 na queda de um dos helicópteros do empresário. E vida que segue, diria João Saldanha, já de olho na Copa.

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Um dia acordei para ‘jornalizar’ a vida com os meus leitores. Nesta época trabalhava no extinto jornal Tribuna do Ceará, de propriedade do saudoso empresário José Afonso Sancho. Daí me veio a ideia de criar o meu próprio site. O ponta pé inicial se deu com a criação do Caririnews, daí resolvi abolir este nome e torna-lo mais regional, foi então que surgiu O site “Caririeisso” e, desde lá, já se vão duas décadas. Bom saber que mesmo trabalhando para jornais famosos na época, não largava de lado o meu próprio meio de comunicação. Porém, em setembro de 2017 resolvi me dedicar apenas ao site “Caririeisso”, deixando de lado o jornal Diário do Nordeste, onde há sete anos escrevia uma coluna social…

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