Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (19) mostra que Lula e Bolsonaro estão praticamente empatados na disputa pela presidência da República. No último levantamento Quaest, realizado há uma semana, o petista tinha 49%, e o atual mandatário, 41%. A diferença entre eles, portanto, oscilou de 8 para 5 pontos percentuais. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos, e indica Lula com 45% e Bolsonaro com 44%.
Os que pretendem votar em branco, nulo ou não votar, se mantiveram em 6%, enquanto os indecisos variaram de 4% para 5%, indica o levantamento, que é financiado pela corretora de investimentos digital Genial Investimentos, controlada pelo banco Genial.
O recuo da diferença entre os dois se explica principalmente pelos movimentos no Sudeste, que concentra 42% do eleitorado. Ali, o presidente oscilou um ponto percentual para cima e marcou 47%, enquanto o petista oscilou dois pontos para baixo e ficou com 39%.
“As pesquisas eleitorais são um retrato da intenção dos eleitores no momento em que as entrevistas são feitas, e não uma projeção do resultado eleitoral, que só será conhecido no dia do pleito, com a apuração oficial” diz a Folha.
‘Até o instante de apertar o botão na urna, muitas variáveis podem fazer com que as pessoas mudem de posição. Para fazer uma análise mais ampla do cenário eleitoral, o eleitor deve levar em conta o conjunto de questões que os levantamentos abordam, e não um único indicador”, afirma o jornal, acrescentando:
“Bolsonaro, aliados e apoiadores têm criticado os institutos de pesquisa pelas diferenças entre os dados dos levantamentos feitos em dias anteriores à votação do primeiro turno e o resultado da eleição divulgado pelo TSE”.
NOTA DA REDAÇÃO DO SITE– Caramba, amigos e amigas! Na reta de chegada, um mano a mano sensacional. A pesquisa Quaest confirma a ascensão de Moro pró-Bolsonaro, já identificada na pesquisa Ipespe, cuja margem de erro está indicando empate técnico entre Lula e Bolsonaro nos votos totais e nos votos em branco. Parodiando o genial Machado de Assis, pergunta-se o que mudou. Foi o Natal? Os eleitores? Ou foram as pesquisas que mudaram?